Desenvolvimento e caracterização de esferas de quitosana/ Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants

Abstract

RESUMO O objetivo do presente trabalho foi produzir e caracterizar um biomaterial na forma de esferas de quitosana/ Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants (mastruz) a fim de associar características positivas de ambos materiais, a quitosana com potencial osteoindutor e o mastruz capacidade de regeneração óssea, formando biomaterial a ser utilizado na formação e regeneração óssea. A planta foi coletada, identificada botanicamente e obtido extrato alcoólico bruto de Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants (EAB). Para produção das esferas de quitosana e quitosana com EAB utilizou-se a técnica de Gelificação Ionotrópica. As esferas foram divididas em três grupos: um grupo de quitosana pura, outro com concentração menor de EAB e o terceiro com a maior concentração de EAB. Estas foram caracterizadas por Microscopia Óptica (MO), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e análise do Grau de Intumescimento (GI). A MO evidenciou nas superfícies externa e interna, esferas com limites definidos e com mudança de cor à medida que o percentual do EAB foi aumentado, tornando-se mais escuras. A MEV revelou, em esferas de maior concentração, quando comparado as de menor concentração: uma diminuição no tamanho e aumento da quantidade e da intercomunicação dos poros, além da alteração do formato geométrico tanto das esferas quanto dos seus poros. Na análise do Grau de intumescimento não houve diferenças significativas entre os grupos. Conclui-se que foi possível a produção de esferas de quitosana e quitosana/ Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants (mastruz), que no grupo com maior percentual de EAB as amostras apresentaram-se mais escuras e com maior quantidade e intercomunicação dos poros e que embora tenha havido o intumescimento, não foi observada diferença significativa entre os grupos.

Chikungunya, epidemia em crescimento e seus tratamentos alternativos

“…Esses flavonoides apresentam grande potencial biológico, incluindo atividades antioxidantes e antivirais, e alguns são mencionados como substâncias potenciais contra a COVID-19 22 . Em um estudo médico/odontológico, essa planta despertou interesse por apresentar a capacidade de acelerar o reparo ósseo; ainda, constatou-se que o extrato de mastruz aumentou o efeito anti-inflamatório e cicatrizante nos tecidos pulpar e periodontal de dentes reimplantados, diminuindo a intensidade de polimorfonucleares, o abscesso, a necrose e estimulando o reparo ósseo alveolar e osteogênese 23 .…”

O Óleo De Hortelã (Mentha Spicata L.) Como Alternativa No Combate À Halitose Em Pacientes Oncológicos: Uma Revisão Bibliográfica

“…A composição química dessa planta é influenciada por fatores como localização de coleta e características do solo (Maciel, Pinto, Veiga, 2002). O mastruz possui propriedades que despertam o interesse na área médica-odontológica, como a capacidade de acelerar o reparo ósseo, o efeito anti-inflamatório e cicatrizante nos tecidos pulpar e periodontal de dentes reimplantados, diminuindo a intensidade de polimorfonucleares, o abscesso, a necrose e estimulando o reparo ósseo alveolar e osteogênese (Régis, 2018). A ação cicatrizante dessa planta foi descrita na literatura com a validação de um medicamento fitoterápico na regeneração óssea (Pinheiro Neto, 2013), em estudos in vitro (Song, 2015) e in vivo em modelo de feridas cutâneas com efetiva cicatrização e reparo da ferida Trivellato-Grassi, 2013).…”

Síntese e caracterização fisico-química de biofilme de quitosana associado com extrato de Cinnamomum zeylanicum

“…Uma das alternativas é a associação de extrato vegetais, uma vez que importantes plantas medicinais e seus ingredientes químicos podem servir como materiais de partida e/ou modelo para pesquisa farmacêutica e produção de medicamentos (AGRAWAL et al, 2017), onde alguns exemplos são a incorporação: do extrato de Barbatimão (DE MENESES SANTOS et al, 2022), extrato alcoólico bruto da Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis (NETO et al, 2019), extrato de sementes de tamarindo (RODRIGUES et al, 2020), extrato metanólico de Euphorbia umbellata (LEMES et al, 2018), extrato de Chenopodium ambrosioides (RÉGIS et al, 2020), e extrato aquoso de Combretum duarteanum Cambess (DE SOUSA et al, 2016).…”