Design, antropologia e colaboração: engajamentos no bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro

Abstract

O objetivo deste artigo é analisar meu trabalho e experiência, como designer e pesquisadora, com o Coletivo Santa sem Violência (CSSV) sob a perspectiva interdisciplinar do campo de Design Anthropology (DA). Começo com uma introdução ao campo e seus argumentos, continuo com a apresentação do CSSV, suas reuniões, ações e membros, e termino com uma análise do trabalho com o coletivo, à luz dos argumentos do campo de DA. Este campo propõe, entre outras coisas, o reconhecimento das habilidades das pessoas e a exploração colaborativa de possibilidades para o(s) futuro(s). Uma das intenções do Coletivo era, precisamente, explorar possibilidades que combatessem a violência no bairro. Como designer e pesquisadora, pretendi praticar um design que correspondesse aos interesses do coletivo, valorizasse as habilidades dos seus integrantes e explorasse colaborativamente alternativas para o futuro.

Critérios para Análise de Similares em Processos de Criação de Identidades Visuais, a Partir de Classificações Advindas do Design Gráfico e da Informação

“…Essa abordagem colaborativa está alinhada ao Design Participativo (SANDERS, 2006(SANDERS, , 2013CAMARGO;FAZANI, 2014;IBARRA, 2018). Sanders (2013) afirma que, no Design Participativo (DP), os participantes não são mais vistos simplesmente como usuários, mas, sim, como valiosos parceiros no processo de design.…”

“…Sob a influência da Metodologia Participativa encontrada no Design Participativo (SANDERS, 2013;CAMARGO;FAZANI, 2014;IBARRA, 2018), iniciou-se a Pesquisa Método Roda de Fuxico, que, diferente do Modelo Preliminar, propõe-se como um método para apoiar o ensino de criação de identidades visuais, oferecendo ferramentas participativas para interpretação da imagem institucional dos projetos, a partir dos atores e fatores que influenciam o processo de semiose institucional (CHAVES, 1996).…”