“…À luz destas avaliações comparativas preliminares, a literatura menciona, dentre as aplicações potenciais da propulsão híbrida (ALTMAN; HOLZMAN, 2007): a) foguetes de sondagem, campo em que a propulsão híbrida tem encontrado considerável aceitação tanto na comunidade acadêmica como em grupos amadores dedicados à experimentação com foguetes (KOBALD et al, 2018;OKNINSKI, 2018); b) geradores de gases quentes, pobres ou ricos em combustível, estudados para utilização em sistemas aspirados como ramjets e scramjets (LEE; LEE, 2017a, 2017b); c) engenhos espaciais, particularmente na etapa de inserção em órbita, devido às possibilidades de variação (modulação) do empuxo e de interrupções e retomadas do funcionamento do motor (CHANDLER et al, 2011;JENS et al, 2018;MCKNIGHT et al, 2015); d) mísseis táticos, particularmente naqueles em que a missão requer duas fases distintas de operação, a saber, aceleração (lançamento) e cruzeiro (voo até o alvo), para as quais a possibilidade de modulação do empuxo, associada à propulsão híbrida, é bastante desejável (AUSTIN JR. et al, 2010;KUO;CHIAVERINI, 2007;MAZZETTI;MEROTTO;PINARELLO, 2016;VICKLAND, 1967).…”