Este artigo tem por objetivo abordar como problemas relativos às diferenças de gênero aparece no cotidiano das mulheres que trabalham na área da comunicação. Embora parte significativa das pesquisas esteja concentrada na observação de capitais e dos grandes veículos de comunicação, este estudo busca identificar questões de gênero em Imperatriz, no Maranhão, um cenário de interior, em que a área passa por um processo tardio de desenvolvimento. A abordagem metodológica leva em consideração três processos: mapeamento das comunicadoras, aplicação de questionário e realização de entrevistas. Como dados de análise, tem-se informações de 56 mulheres que responderam um questionário – 85% do total mapeado na cidade – e de dez entrevistas realizadas posteriormente. Os resultados indicam dificuldades para se impor no mercado, a ausência do posicionamento das empresas sobre o tema e barreiras para expor os problemas em função das relações de proximidade.