Desigualdades generacionales y prácticas políticas en las juventudes migrantes paraguayas en Buenos Aires

Abstract

El objetivo del artículo es analizar la migración paraguaya en Buenos Aires haciendo foco en las relaciones generacionales y su impacto sobre la construcción de agencia entre las juventudes migrantes. A partir de un enfoque etnográfico, abordamos las relaciones genealógicas, etarias y socio-políticas entre las distintas generaciones, tanto en el ámbito de la familia como en el de las organizaciones de migrantes. Así, vislumbramos la existencia de desigualdades inter generacionales que condicionan las prácticas políticas y la construcción de agencia en las y los jóvenes. Frente a ello, observamos la combinación de diversas estrategias y capitales que las juventudes desarrollan para disputar poder con la generación que las precede apelando a un “capital militante”. Por último, avanzamos en la construcción generacional que hacen las juventudes a través de sus propias organizaciones y desde la cual buscan legitimar su agencia política.

A Migração no Ciclo Vital de Famílias Migrantes: Uma Revisão Integrativa Latino-Americana

“…No elemento de análise denominado motivações para migrar, agregou-se o conjunto de razões, interesses e necessidades que fazem com que as famílias tomem a decisão pela migração, quais sejam: vida melhor para os filhos, especificamente, no que se refere à saúde e educação de qualidade (Gavazzo & Suárez, 2020;Santa & Leivaz, 2019), insegurança e ameaça no país de origem, bem como a busca por proteção e sobrevivência em outros territórios, por melhores condições financeiras e por reagrupar os integrantes da família (Restrepo-Pineda et al, 2019), e fuga de um contexto intrafamiliar de violência (Labbé et al, 2020). O estudo de Santa e Leivaz (2019) sintetizou em cinco as motivações para a migração: 1) as motivações econômicas; 2) a busca de um futuro melhor para os filhos; 3) o crescimento acadêmico e profissional; 4) o espírito de aventura; e 5) a consolidação do relacionamento do casal.…”

“…As razões para migrar podem estar diretamente relacionadas ao contexto do país de origem e de destino. No que se refere ao contexto do país de origem, segundo elemento de análise, foram identificadas as seguintes características: alto custo para cursar ensino superior (Mejía & Cazarotto, 2017); ditadura; condições econômicas, sociais e políticas; insegurança; incertezas; sentir-se ameaçado erestrição de acesso aos direitos humanos relacionados à saúde individual, familiar e coletiva (Gavazzo & Suárez, 2020).…”

“…As características e condições no contexto do país de destino, terceiro elemento de análise, também compõem o processo de tomada de decisão. Foram identificadas as seguintes características relacionadas ao país de destino: a chance de os filhos poderem usufruir de direitos obtidos pelos pais que migraram, como o voto em eleições (Gavazzo & Suárez, 2020), acesso à educação, seja no ensino escolar ou universitário (Méroné & Cantalapiedra, 2020) e a possibilidade de modificar o visto, de temporário para definitivo ou de irregular para regular (Labbé et al, 2020).…”

“…O segundo elemento de análise refere-se ao tipo de ajuda oferecida pela rede. Essa ajuda em torno da família migrante refere-se à/ao: interação com a vida comunitária no novo país, recepção, apoio, compartilhamento das experiências e suporte afetivo no novo contexto (Gavazzo & Suárez, 2020) e auxílio na busca de emprego, ajuda com o processo de "aprendizagem" acerca do novo local e ajuda na redução dos gastos com o processo migratório (Santa & Leivaz, 2019).…”

Paro migrante en Argentina: el trabajo como subjetividad política

“…Estas nuevas configuraciones generacionales muestran una nueva forma de hacer y pensar la política, que supone prácticas que se alejan de las vías institucionales y resitúan las estrategias políticas en el plano territorial; el predominio de la acción directa y sin mediaciones en su vínculo con el Estado; la creación de espacios horizontales y la discusión de las jerarquías dentro de las organizaciones; el uso de las tecnologías de la comunicación para potenciar las movilizaciones, entre otros desplazamientos (Vommaro, 2014). Dichas transformaciones llevaron a plantear una distancia crítica respecto a las visiones, formas de trabajo, alianzas y estrategias de ciertos dirigentes históricos, de asociaciones y organizaciones de migrantes de más larga trayectoria, consideradas en el punto anterior (Gavazzo, 2018;Gavazzo y Gerbaudo Suárez, 2020;Gerbaudo Suárez, 2018;Jensen, 2016;Jensen y Perret, 2013).…”