, pela brilhante orientação, pelos ensinamentos e pela paciência em todos esses anos.Ao prof. Dr. Fábio Gregori, pelos ensinamentos, simpatia e disponibilidade em me ajudar com os rotavírus.Ao prof. Dr. Leonardo José Richtzenhain, pelo exemplo de sabedoria.Ao prof. Dr Fernando Ferreira por sua dedicação com o programa de pós-graduação do VPS.Aos demais professores do VPS, pela agradável convivência.À Aline Hora, minha ex-vizinha, pela ajuda com as reações e quadros, e pela amizade.Aos amigos da pós-graduação Carolina Torres, Juliana Nogueira, Iracema Nunes, Sibele Souza, Paloma Tonietti, Fernanda Dornelas, Katya Ono, Giselle Ayres, Luis Espinosa, pela amizade, pelos bons momentos e por toda ajuda.Às técnicas do LABMAS Sueli Taniwaki e Sheila Silva, pela amizade, orientação técnica e ajuda na realização deste trabalho.Aos funcionários da secretaria do VPS, Cris, Danival, e Virginia.Aos demais pós-graduandos e funcionários do VPS pela agradável convivência. Diversas doenças virais emergentes e re-emergentes têm sido descritas em morcegos. As alterações ambientais provocadas por seres humanos associada a adaptação dos morcegos às áreas urbanas aumentam as chances da transmissão dessas doenças para humanos e animais domésticos. O estudo das coronaviroses associadas a esse hospedeiro tem evidenciado que os morcegos atuam como reservatório dessa doença, enquanto o estudo das rotaviroses ainda foi pouco explorado. Este estudo tem como objetivo verificar a ocorrência de coronavírus e rotavírus em diversas espécies de morcegos do Estado de São Paulo, Brasil, e realizar inferências filogenéticas a partir dos genes RdRp e S dos coronavírus, assim como de genes de proteínas estruturais e não estruturais dos rotavírus. Para tanto, foi utilizada a RT-PCR seguida de sequenciamento de DNA. Para análise filogenética e de diversidade molecular foi utilizado critério de otimização de distância e cálculo das identidades de nucleotídeos e aminoácidos entre as sequências obtidas e sequências recuperadas do GenBank. A ocorrência de coronavírus foi de 2,95% (9/305) e a de rotavírus de 9,18% (28/305). De acordo com a análise filogenética do gene da RdRp oito amostras foram classificadas como alphacoronavirus. A análise do gene S dos CoV mostrou que as amostras deste estudo formaram uma linhagem única, segregadas das demais amostras de alphacoronavírus. Em relação aos rotavírus, foi possível a identificação de um genótipo G3-P[3]-IX-RX-CX-MX-AX-NX-T3-E3-H6, similar a encontrada em morcegos, equinos e humanos. Além disso, outra amostra foi classificada como G20, similar ao genótipo encontrado em humano, sendo que os genótipos encontrados para os genes VP4, NSP3 e NSP5 desse vírus podem ser classificados como novos genótipos. Os resultados obtidos mostram que esses animais podem carrear agentes infecciosos de importância na saúde pública, sendo que mais estudos são necessários para o esclarecimento do papel dos morcegos como reservatório e fonte de infecção destas zoonoses virais.
Aos amigos PqCsPalavras-chave: Coronavírus. Rotavírus. Zoon...