Determinantes do Investimento Agregado no Brasil no período 1995-2013

Abstract

O objetivo deste estudo foi identificar os determinantes do investimento agregado do Brasil, no período 1995-2013. Inicialmente foi delineado um panorama da evolução recente do investimento privado no país e sua importância para o desenvolvimento econômico. O artigo apresentou as principais teorias sobre o investimento, bem como um breve survey empírico dos principais estudos já desenvolvidos sobre o tema. A partir dos resultados empíricos e das teorias Keynesianas e neoclássicas do investimento, formulou-se o modelo econométrico Autorregressivo com Defasagens Distribuídas (ARDL). Os resultados demonstraram que o PIB, a carga tributária, a taxa de juros, as operações de crédito e os investimentos passados determinaram o investimento agregado no Brasil no período em estudo, obtendo sinais dos coeficientes estimados condizentes com a teoria econômica. Os resultados indicaram ainda que diminuir a carga tributária brasileira, sem obter déficits primários e com melhor alocação de recursos, em conjunto com a redução da taxa de juros que não gere pressão inflacionária, e o compromisso com políticas e programas de desenvolvimento econômico permanentes são caminhos para fomentar o investimento brasileiro.

Payroll Loans and Its Relationship With the Aggregate Economic Activity (2004-2014)

“…As highlighted by Silva, Rodrigues and Ferreira (2015), the investment index in Brazil, despite rising in some moments, does not present sustainable growth and, thus, the country cannot reach a satisfactory level of investment capable of providing economic growth in the long run. In this perspective, the GFCF, which had a variation of -11.9% in the second quarter of 2015, has not presented a positive variation since the second quarter of 2014, confirming the decrease in investments in the industrial sector (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015).…”

“…The results exposed above are related to the development of industrial production in Brazil, which did not have experienced significant growth since 2010 and presented a downward trend (Pastore et al, 2012). Similarly, Silva et al (2015) state that the investment rate in Brazil, in spite of rising at times, does not have a sustainable growth.…”