-(Fructan degradation and hydrolytic activity in tuberous roots of Viguiera discolor Baker (Asteraceae), a herbaceous species from the cerrado). Fructans of the inulin type are the major reserve carbohydrates in tuberous roots of Viguiera discolor, a perennial herb native to the cerrado. Changes in molecular mass of the polymer, followed by releasing free fructose suggested that hydrolysis could be related to the sprouting of the buds after the dormant period, when aerial parts of the plant are naturally absent. Excision of aerial parts resulted in the increase of fructan 1-exohydrolase (1-FEH) activity in tuberous roots after sprouting. 1-FEH was partially purified from this material by binding to ConA-Sepharose and the highest activity was detected at pH 5.4 and between 20 and 40 °C. Values of K m for V. discolor inulin could not be determined since no saturation was observed up to 10%. The study of the kinetics of the 1-FEH activity showed that it does not follow MichaelisMenten and apparently presents allosteric behaviour, as data fits in the Hill equation. The 1-FEH from V. discolor is a glycoprotein, more active on low molecular mass fructans than on high molecular mass inulin from the same species.Key words -Asteraceae, cerrado, fructan 1-exohydrolase, inulin RESUMO -(Degradação de frutanos e atividade hidrolítica em raízes tuberosas de Viguiera discolor Baker, uma espécie herbácea de Asteraceae do cerrado). Frutano do tipo inulina é o principal carboidrato de reserva das raízes tuberosas de Viguiera discolor, uma espécie herbácea nativa do cerrado. Variações na massa molecular do polímero, acompanhadas de altas proporções de frutose livre sugeriram que a hidrólise do mesmo poderia estar associada à brotação das plantas, após o período de dormência, quando toda a parte aérea é naturalmente eliminada. Após indução experimental de brotação e estímulo da atividade hidrolítica, por eliminação da parte aérea, o extrato enzimático foi parcialmente purificado por adsorção em Sepharose ConA, sendo a maior atividade detectada em pH 5,4 e entre 20 e 40 °C. Não foi possível determinar os valores de K m para a inulina, uma vez que até a concentração de 10% não houve a saturação do substrato. O estudo da cinética da atividade de frutano 1-exohidrolase mostrou que a mesma não corresponde à cinética de Michaelis-Menten, apresentando um comportamento aparentemente alostérico, uma vez que os dados se enquadram na equação de Hill. A 1-FEH de V. discolor é uma glicoproteína, mais ativa sobre oligofrutanos do que sobre inulina de alta massa molecular, como a encontrada em outras Asteráceas, e principalmente na própria espécie.Palavras-chave -Asteraceae, cerrado, frutano 1-hexohidrolase, inulina