O objetivo deste trabalho foi o de avaliar níveis de valina digestível para suínos machos castrados, dos 15 aos 30 kg de peso. No primeiro experimento, para determinação do balanço de nitrogênio, foram utilizados 20 suínos, machos castrados, com peso inicial de 22,88±1,19 kg, distribuídos individualmente em gaiolas de metabolismo, em delineamento experimental de blocos ao acaso, constituído de cinco tratamentos (0,60; 0,67; 0,74; 0,81 e 0,88% de valina digestível) e quatro repetições. No segundo experimento, de desempenho, foram utilizados 40 suínos, machos castrados, com peso inicial de 15,49±0,06 kg, submetidos aos mesmos tratamentos, repetições e delineamento experimental utilizados no primeiro experimento. A relação N retido:N absorvido apresentou resposta quadrática, indicando um nível ótimo de valina digestível de 0,748%. A excreção total de N apresentou efeito quadrático em função dos níveis de valina digestíveis, sendo reduzida até o nível de 0,730% de valina digestível e a partir deste nível a excreção de N aumentou novamente. A eficiência de utilização de valina, para ganho de peso reduziu de forma linear à medida que aumentaram os níveis de valina digestível nas rações, e ao utilizar o modelo linear response plateou obteve-se a redução deste parâmetro até 0,790% de valina digestível. Conclui-se que o nível de 0,748% de valina digestível foi o mais adequado, ao se considerar o N retido: N absorvido, para suínos machos castrados dos 15 aos 30 kg de peso.