“…O feedback escrito enquanto mediador da aprendizagem (Vygotsky, 1987), abrindo lugar ao estabelecimento de ZDP's, foi adaptado às necessidades individuais e particularidades de cada um dos alunos, como suporte da sua atividade cognitiva e metacognitiva, e no sentido de os guiar e permitir progressos em direção ao nível da aprendizagem autorregulada e da obtenção de aprendizagens com significado (Black & Wiliam, 2009;Fernandes, 2008;Santos, 2008). As diferentes formas de feedback foram dadas no sentido de: a) ajudar os alunos na realização/implementação dos processos, levando-os a refletir melhor sobre o significado de algumas expressões usadas pelos próprios; b) favorecer o surgimento de mal entendimentos produtivos, através dos próprios raciocínios do aluno ou dos resultados a que ele chegou, por exemplo, com o confronto e/ou interpretação desses resultados obtidos (apoio ao processo de interiorização ou de raciocínio); c) para os ajudar a encontrar estratégias adequadas (apoio à seleção de uma estratégia) ou de forma a dar continuidade a passos já conquistados; d) validar os resultados, parciais ou finais, obtidos pelo aluno, ou de raciocínios (apoio aos processos de orientação e de organização); e e) aperfeiçoar e corrigir a escrita, não só matemática, mas também da língua portuguesa, o que se revelou importante na restruturação do pensamento matemático e na compreensão dos problemas e dos respetivos resultados parciais ou finais (apoio aos processos de tradução, de interiorização, de raciocínio).…”