A sexualidade está inserida no contexto de atuação do fisioterapeuta considerando parte do objeto de trabalho, portanto merece atenção, especialmente pelos desafios da prática clínica frente a sexualidade dos seus pacientes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o conhecimento e conforto dos fisioterapeutas acerca da sexualidade humana. A pesquisa quantitativa, teve amostra por conveniência, constituída por profissionais do Estado do Rio Grande do Sul. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico e a Escala de Conhecimento, Conforto e Atitudes de Acadêmicos de Fisioterapia Frente à Sexualidade Humana, enviados por e-mail aos profissionais. Participaram deste estudo 324 fisioterapeutas. Os resultados, demonstram que os profissionais referiram ter bom conhecimento sobre os assuntos que envolvem sexualidade (28,84±6,85), sentem-se muito confortáveis para iniciar uma conversa que envolve a sexualidade (34,55±8,48), mas sentem alto desconforto (22,81±4,42) em diferentes situações que envolvem a sua sexualidade e a do paciente. Os fisioterapeutas consideraram que tem conhecimento sobre as temáticas que envolvem a sexualidade, entretanto ainda carecem de preparação quanto abordagem no atendimento em situações de constrangimento para assistir com qualidade seus pacientes.