“…Quanto a Gorz, que teve um importante dossiê, com variadas temáticas, elaborado após uma década de sua morte (cf. Silva, 2017), Amorim (2006) sugere, ao falar de Gorz, "a coexistência de, pelo menos, dois modos de produção no interior das sociedades capitalistas: um modo de produção baseado no valor-trabalho, e que teria como medida unidades de tempo produtivas, fundando no trabalho simples; e, um segundo, cognitivo, no qual o processo de valorização estaria ancorado no trabalho imaterial, o 'capital humano' e no 'capital conhecimento'" (Amorim, 2006, p. 108). Pondera também que "no entanto, hoje as teorias que elegem o tra-Caderno CrH, Salvador, v. 36, p. 1-13, e023006, 2023 balho imaterial como força produtiva central rompem com as teses expostas por Marx nos Grundrisse.…”