The value of the Apgar score as an index of birth asphyxia has been recently questioned. The purpose of the present study is to evaluate the relationship between cord blood pH and Apgar score in term newborn infants.A cross-sectional study involving 76 term newborn infants was performed from March through September 1995 at the Obstetric Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The blood samples were obtained from umbilical cord artery and vein at the moment of delivery.Infants were divided in three different groups according to the Apgar score: Group A (n=60): >7 at one and five minutes; Group B (n=13): < 7 at one minute and >7 at five minutes; Group C (n=3): < 7 at one and five minutes. The frequency of acidemia in Group A was 18.3% (11 newborn infants) considering arterial pH < 7.20 and 5% considering arterial pH < 7.10. Three newborn infants (23%) of Group B had arterial pH > 7.20 and nine (56.2%) had arterial pH > 7.10. None of the newborn infants in Group C had arterial pH > 7.10. The sensitivity and specificity values for Apgar score less than 7 at one minute for detection of fetal acidemia were, respectively, 54.1% and 94.1%. This study confirms a poor correlation between Apgar score and umbilical blood cord pH, even in a term newborn, and emphasizes the importance of obtaining umbilical cord pH to consider the diagnosis of perinatal asphyxia.J. pediatr. (Rio J.). 1996; 72(3):139-142: umbilical blood cord pH, Apgar score, asphyxia.
ResumoO valor do escore de Apgar como índice para avaliação de asfixia perinatal tem sido questionado. O presente estudo pretende relacionar o pH da artéria e da veia umbilicais com o escore de Apgar em recém-nascidos a termo.Foi realizado um estudo transversal, envolvendo 76 recém-nascidos a termo, no Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de março a setembro de 1995. As amostras sangüíneas foram obtidas de sangue de artéria e veia umbilicais no momento do parto.Separou-se a população estudada em 3 grupos, de acordo com o escore de Apgar: Grupo A (n=60): > 7 no 1° e 5° minutos; Grupo B (n=13): < 7 no 1° e > 7 no 5° minuto; Grupo C (n=3) < 7 no 1° e 5° minutos. A freqüência de acidemia nos recém-nascidos do Grupo A foi de 18,3% (11 recém-nascidos), para pH arterial < 7,20 e 5% (3 recém-nascidos) para pH arterial < 7,10. Três recém-nascidos (23%) do Grupo B apresentaram pH arterial > 7,20 e nove (56,2%), pH arterial > 7,10. Nenhum recém-nascido do Grupo C apresentou pH arterial > 7,10. A sensibilidade e a especificidade para Apgar menor que 7 no 1°m inuto, na detecção de acidemia fetal foram, respectivamente, 54,1 e 94,1%. Este trabalho confirma que há baixa correlação do escore de Apgar com o pH do sangue de cordão, mesmo em recém-nascidos a termo, e ressalta a importância de se obter essa medida ao se definir asfixia perinatal.J. pediatr. (Rio J.). 1996; 72(3):139-142:pH do cordão umbilical, escore de Apgar, asfixia.
IntroduçãoO escore de Apgar foi introduzido em 1953 por Virgí-nia Apgar 1 e, desde lá, constitui-se no método mais emp...