Objetivo: o presente artigo visa analisar as publicações que tratam do conhecimento dos profissionais da atenção primária a saúde acerca da importância e necessidade do diagnóstico precoce para possível sucesso no tratamento do retinoblastoma. Metodologia: foi realizada uma busca nas plataformas BVS, SciElo e PubMed, usando os descritores: diagnóstico precoce, retinoblastoma, profissional de saúde e atenção primária à saúde e foram encontrados 11 artigos. Como critério de inclusão utilizou-se artigos científicos publicados em revistas indexadas, abordando o tema proposto, podendo ser estudos de campo ou revisões nos idiomas português e inglês, entre agosto de 2017 e agosto de 2022 e excluído os artigos que não falasse sobre diagnóstico de retinoblastoma, não fossem no formato de artigos científicos, duplicados, aqueles cujos resultados não apresentassem relação ao tema proposto ou que não estivessem disponíveis integralmente ou gratuitos, restando 03 artigos para análise. Os operadores booleanos utilizados para selecionar os artigos foram AND e OR. Resultados e discussões: classificado em lateral, bilateral ou trilateral. Oriunda de mutações genéticas autossômicas dominantes, prevalente em 1 caso a cada 15.000 para 18.000 nascidos vivos. Leucocoria é o sinal predominante, podendo ser detectado pelos exames: ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e angiografia fluoresceínica. O tratamento mais utilizado é feito a partir de uma classificação americana que divide os casos em categorias (a, b, c e d). As categorias a e b são tratados com procedimentos locais e as c e d com quimioterapia. Conclusão: o sucesso do tratamento depende do diagnóstico precoce e apoio dos familiares para adesão da criança ao tratamento.