“…Grande parte das pesquisas indicou que ambientes mais tranquilos, esteticamente agradáveis e salubres, que reúnem espécies de fauna e flora e fragmentos de vegetação nativa, possuem um caráter restaurador e renovador, visto como um atributo ambiental capaz de devolver a capacidade cognitiva e funcional para minimizar a vida estressante da cidade, envolvendo sentimentos que expressam a ideia de fuga da rotina, alívio, contemplação, tranquilidade e calma (Baur & Tynon, 2010;Perehouskei e Angelis, 2012;Irvine et al, 2013;Tsunetsugua et al, 2013;Silva & Nogueira, 2014;Viana et al, 2014;Sousa et al, 2015;Scopelliti et al, 2016;Londe & Mendes, 2016;Santana, 2016;Fernandes & Higuchi, 2017;Soares et al, 2019;Graça & Telles, 2020;). Alguns estudos apontaram ainda a relação entre a prática de exercícios físicos (Lev et al, 2020;Liu et al, 2017;Sturm & Cohen, 2014) e momentos de lazer, recreação e relaxamento (Sousa et al, 2015;Fischer et al, 2018;Soares et al, 2019;Wolf et al, 2015) com benefícios positivos à saúde mental, responsáveis por gerar sentimentos e emoções positivas (Irvine et al, 2013;Fernandes & Higuchi, 2017;Zardin et al 2017). Cumpre também mencionar que uma publicação recente alertou sobre o acirramento de problemas de ordem psicológica e comprometimento do bem-estar sobretudo para populações de centros urbanos, diante das ações de isolamento e confinamento social adotadas em muitos países para conter os efeitos da pandemia ocasionada pela COVID-19.…”