A produção acadêmica já se consolidou nos imaginários como algo solitário. Teses e dissertações são entendidas (muitas das vezes dentro da própria Academia) como processos que encerram empreitadas individuais. A exitosa finalização desta dissertação realizada em tempos pandêmicoso que, não por nada, parece reforçar a lógica de um movimento isoladoprova, na realidade, que o ato de pesquisar nunca será exclusivo de alguém.Agradecer, portanto, é o mínimo, mas garanto que nesses parágrafos está registrada a parte mais relevante de todo este trabalho, de tudo que caminhou comigo para que esta jovem pesquisadora fosse o que é e chegasse aonde chegou e de tudo que tenho para oferecer neste momento. Deixo nas próximas linhas o meu coração.De maneira nenhuma começar agradecendo a minha família é para sustentar algum clichê (por mais que eu acredite que clichês existem por uma razão). Se cresci confiando no meu potencial e com a coragem para me descobrir, reinventar e enfrentar minhas batalhas, foi porque minha mãe, Odeilde, sempre confiou nas minhas escolhas e nos meus ambiciosos saltos; e que, apesar dos diversos percalços da vida, exemplifica o que é amor e apoio incondicionais. Obrigada por nunca ter me limitado. Ao meu irmão mais velho, Caio César, meu ídolo, minha maior inspiração, referência e orgulho, que ontem me mostrou tudo que eu poderia conquistar e que hoje junto da minha cunhada Amanda me mostra tudo de mais valioso que eu posso ter; obrigada pela nossa Mel e por manter minha fé nos homens. Ao meu pai, Paulo, meu exemplo de viver as batalhas com o coração na mão, obrigada por ter me estimulado, me protegido nas minhas quedas e me fazer de referência nos seus momentos de dúvida. Ao meu irmão mais novo, Davi, que, apesar da distância, é uma das grandes razões das minhas incessantes buscas por um futuro melhor. Às minhas avós, Idalice, Vergínia e Aurora, com suas contínuas reinvenções e demonstrações de força mesmo diante dos mais difíceis e pesados testes impostos pela vida, obrigada por serem fundação. Ao meu avô, Orlando, que, além de fonte do meu sobrenome, foi quem me mostrou a realidade do que é ser e viver em família, em seu máximo amor e seus grandes desafios. Às minhas tias Orleide e Odenize e tios Orlando e Osvaldo, que seguem a tradição de nossas e nossos ancestrais abrindo caminho e percorrendo seu curso, como a força das correntes do São Francisco que carregam no peito. À minha tia Márcia, que me ensinou a beleza de abraçar ser quem se é, que você siga emanando alegria, otimismo e bondade em nós de onde estiver. À minha madrinha Kelly, que nunca me deixou duvidar e a primeira a me admirar em aspectos que eu demoraria anos para acolher. Às minhas primas e primos com quem aprendi que dividir é multiplicar,