A todos os colegas de laboratório, do IBUSP e do Instituto de Botânica, que estiveram envolvidos no desenvolvimento deste trabalho.Ao Rosário, alunos e professores do Laboratório de Ficologia do IBUSP, por estarem sempre dispostos a ajudar, seja doando N líquido, seja emprestando equipamentos ou reagentes.A toda a equipe do laboratório, técnicos, colegas de trabalho, todas as pessoas que direta ou indiretamente me ajudaram durante o desenvolvimento deste trabalho.Aos professores, técnicos e alunos do Laboratório de Biologia Molecular da USP, pelas dicas valiosas, pelos ensinamentos teóricos e práticos, além da disponibilização de equipamentos e reagentes.A todos os funcionários do IBUSP que permitiram, direta ou indiretamente, o desenvolvimento deste trabalho.Ao Erich, pelo amor, carinho e dedicação, mesmo estando na maioria das vezes tão longe.Obrigada pelo companheirismo, pela confiança, paciência e preocupação constante. Agradeço por estar sempre disposto a me ajudar, das mais diversas maneiras, desde lavando vidrarias ou macerando plantas, até nas discussões dos meus resultados.À minha família, pelo amor incondicional, paciência e apoio em todos os momentos. Por serem exemplos de caráter e de dedicação. Obrigada por me oferecem todas as oportunidades para que eu chegasse onde estou hoje. E tenham certeza que sempre terei comigo seus mais preciosos ensinamentos de vida.A todos aquele aqui não mencionados, mas que me auxiliaram na execução deste trabalho.
INTRODUÇÃO GERALO hábitat epifítico representa um ambiente altamente dinâmico, sujeito a variações temporais e espaciais de intensidade luminosa, disponibilidade de água e de nutrientes (Nadkarni e Primack, 1989;Reich et al., 2003), sendo por muitos considerado um dos ambientes mais áridos e inférteis já ocupados pelas plantas vasculares. Embora se estime que aproximadamente 10% de todas as plantas vasculares sejam epífitas, poucos táxons estão representados nesse ambiente, na sua grande maioria monocotiledôneas. Mais de 30% das plantas pertencentes a esse clado são epífitas, enquanto meros 2% das dicotiledôneas se qualificam como tal.Dentre as monocotiledôneas, grande destaque tem a família Bromeliaceae, segunda maior representante em número de espécies epífitas dentro das angiospermas (Benzing, 1987). Devido ao seu pronunciado epifitismo e importância ecológica em muitas comunidades tropicais e subtropicais do Novo Mundo, por muitos anos essa família tem atraído a atenção de pesquisadores. Dentre os maiores interesses está a elucidação das diversas adaptações que permitem as bromélias viver em habitats tão incomuns. Exemplos são os trabalhos publicados por Benzing e Renfrow (197la, b), Benzing (1973), Benzing et al. (1976), Benzing et al. (1978), Nyman et al (1987), Zotz e Andrade (1998), Inselsbacher et al. (2009), dentre muitos outros, que documentaram a existência da combinação de especializações funcionais e estruturais únicas bastante efetivas para lidar com esse ambiente usualmente seco e estéril.De acordo com diversos autores, a ocorrência de tric...