Dificuldades do enfermeiro no gerenciamento da unidade de pronto–socorro hospitalar

Abstract

Objetivo: identificar as dificuldades do enfermeiro no gerenciamento da unidade de Pronto-socorro. Método: estudo descritivo, qualitativo, documental. Foi desenvolvido por meio dos portfólios de residentes de enfermagem sobre o trabalho gerencial do enfermeiro entre abril a junho de 2016 na unidade de Pronto-socorro de um hospital de ensino público do interior do Paraná, Brasil. Aos registros dos portfólios, empregou-se Análise de Conteúdo na modalidade temática. Resultados: emergiram três categorias, que se relacionam às dificuldades na dinâmica de funcionamento da unidade, na gestão de pessoas e no gerenciamento de recursos materiais. Conclusão: as dificuldades enfrentadas ratificam a contingência e a complexidade da gerência, algumas vezes superando a governabilidade do enfermeiro. Entretanto, especialmente no manejo de recursos, é necessário que o profissional se utilize mais racionalmente dos meios e instrumentos gerenciais em prol do cuidado qualificado.

Semiologia das expressões corporais dos enfermeiros no cotidiano do serviço de emergência

“…Enferm. UFSM, Santa Maria, v.9, p. [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19]2019 desenvolver agilidade, criatividade, humanismo e que se utilize das tecnologias disponíveis para realizar os cuidar/cuidados de Enfermagem na clientela. [3][4] No cotidiano do serviço de emergência, os enfermeiros têm como objeto de trabalho o cuidar e os cuidados ao cliente, à família e à comunidade e a gerência do cuidado para tratar situações emergenciais, reduzir as de risco, a fim de evitar a morte.…”

Clima de segurança do paciente: avaliação de trabalhadores do pronto-socorro de hospital universitário

“…Na divisão do trabalho em saúde, a integração da equipe não anula diferenças técnicas mas busca articular as ações e a interação dos sujeitos nas complexas necessidades de cuidado 19 . Nesta divisão, inclusive em ambientes de cuidado de urgência e emergência como o PS 8 , o enfermeiro assume papel evidente no que tange à gestão do serviço e da própria assistência e, portanto, é um importante articulador entre a equipe de trabalho e a instituição 13 .…”

“…Trabalhar no PS pode ser fonte de estresse emocional ocasionado pela sobrecarga de trabalho, adequação deficitária de profissionais, insumos impróprios e escassos, além da comum superlotação 8 . Tais condições contribuem para a redução da qualidade de vida dos profissionais e interferem na segurança do paciente 23 .…”

“…Nos hospitais, o pronto-socorro (PS) é uma unidade crítica que atende pacientes em situações clínicas que necessitam de atendimento de urgência ou de emergência. Portanto, é fato que o referido cenário apresenta riscos potenciais de danos aos pacientes em virtude, inclusive, de uma demana de trabalho atribulada de difícil racionalização gerencial 8 . Neste sentido, estudo realizado na área de urgência e emergência apontou que o processo de trabalho favorece a execução de inúmeros procedimentos de risco devido à gravidade e a rotatividade de pacientes, assim como a sobrecarga de trabalho, a insuficiência de recursos materiais, físicos e deficiências em processos operacionais são fatores que podem comprometer a segurança do paciente neste âmbito de cuidado 9 .…”

Ambiente de trabalho do enfermeiro em unidades de clínica médica e cirúrgica

“…Nesse sentido, a falta de uma infra-estrutura adequada e de recursos assistenciais pode influenciar negativamente no cuidado e gerar insatisfação entre os profissionais. 16 Quanto à autonomia do enfermeiro, nos resultados qualitativos, sobressaiu-se a percepção positiva dos enfermeiros quanto ao desenvolvimento de uma prática autônoma.…”