2004
DOI: 10.1590/s0104-83332004000100004
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Dignidade, celibato e bom comportamento: relatos sobre a profissão de modelo e manequim no Brasil dos anos 1960

Abstract: Através de relatos orais de ex-participantes do grupo de criação e desenvolvimento da publicidade da Rhodia Têxtil nos anos 1960, o artigo analisa as diferenças e semelhanças de percepções presentes nas rememorações de homens e mulheres sobre a profissão de modelo e manequim e mais especificamente as "manequins exclusivas Rhodia" no período.

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“…A profissão de modelo, que veio, mais tarde, a tornar-se um fenômeno, teve início no Brasil no final da década de 1940, quando as casas de moda passaram a utilizar jovens como "manequins vivos" para mostrar trajes a seus clientes (Bonadio, 2004). Naquela época, a expressão e profissão de "manequim e modelo" mal existiam.…”
Section: Modelo E Manequim: Uma Profissão Que Seduz E Encantaunclassified
“…A profissão de modelo, que veio, mais tarde, a tornar-se um fenômeno, teve início no Brasil no final da década de 1940, quando as casas de moda passaram a utilizar jovens como "manequins vivos" para mostrar trajes a seus clientes (Bonadio, 2004). Naquela época, a expressão e profissão de "manequim e modelo" mal existiam.…”
Section: Modelo E Manequim: Uma Profissão Que Seduz E Encantaunclassified
“…Destaca-se ainda no referido período, a atuação da empresa têxtil Rhodia que, por ocasião do lançamento de fios sintéticos no Brasil na década de 1960 passa a investir maciçamente em publicidade, com editoriais e desfiles-shows que se utilizam de aspectos da cultura nacional como música e arte para divulgar a moda brasileira (Bonadio, 2004;. A estratégia da empresa Rhodia, de investir em publicidade nas páginas dos periódicos impressos por meio de editoriais de moda, exemplifica a relevância da imprensa para as representações das práticas de moda e consumo feminino no Brasil.…”
Section: E Gillesunclassified
“…Conforme Maria Claudia Bonadio (2004), a carreira de modelo e manequim profissionalizou-se no Brasil ao longo dos anos 1960 num processo em que teve papel marcante as iniciativas publicitárias da Divisão Têxtil da Rhodia S.A, entre 1960-1970, capitaneadas por Livio Rangan, gerente de publicidade que foi encarregado de criar um mercado para o fio sintético no Brasil. De acordo com a autora, o trabalho de manequim até então era exercido por "moças da sociedade, atrizes e até mesmo show-girls [bailarinas de cassinos] que desfilavam eventualmente" (BONADIO, 2004, p.52), sendo os editoriais de moda ilustrados por fotografias compradas de agências internacionais.…”
Section: Cultura De Massa E Mulher: Misoginia?unclassified
“…Os depoimentos de ex-modelos da Rhodia coletados por Bonadio (2004) fornecem elementos ricos que contribuem para caracterizar o universo retratado nos filmes paulistas. Embora fizessem parte de um grupo mais seleto e profissionalizado do que a grande maioria das profissionais da área, com altos salários e viagens glamourosas, as ex-modelos revelam ressentimentos quanto a uma carreira na qual trabalho e vida pessoal estavam mesclados e na qual era vendida a própria imagem.…”
Section: Cultura De Massa E Mulher: Misoginia?unclassified