Objetivo: Verificar a correlação entre a força muscular respiratória, periférica e funcionalidade de pacientes neurológicos hospitalizados. Métodos: Trata-se de um estudo de caráter transversal, sendo avaliados 22 pacientes neurológicos hospitalizados em um Hospital Regional, onde foi aplicado um questionário para coletar dados pessoais, e foram avaliados força muscular respiratória por meio do Manovacuômetro, força muscular periférica através do Medical Research Council (MRC) e do dinamômetro, e utilizado a escala de Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliar independência funcional. A normalidade dos dados foi verificada por meio do teste Shapiro-Wilk, os dados foram expressos em mediana e intervalo interquartílico, frequência e porcentagem. Para as análises de correlação foi utilizado o teste de Tau B de Kendall. O valor de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Houve redução da força muscular respiratória se apresentando abaixo do previsto esperado em todos os pacientes. Ainda, houve correlação positiva entre a dinamometria com a escala MRC e com a PImáx e PEmáx. Também houve correlação positiva entre a escala MIF com os demais instrumentos utilizados. Conclusão: Os instrumentos utilizados apresentaram correlação entre si, e mostraram que o dinamômetro pode indicar força muscular global e servir como um teste simples e eficaz para identificar fraqueza muscular. Ademais, a funcionalidade dos pacientes hospitalizados foi impactada pela força muscular periférica e respiratória. Logo, é imprescindível realizar avaliação dos pacientes em processo de internação a fim do rastreio de declínio funcional, e essa avaliação pode ser feita de maneira segura, rápida e eficaz com instrumentos de baixo custo.