2018
DOI: 10.5102/rbpp.v8i3.5672
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Direito à saúde para o residente fronteiriço: desafio para a integralidade do SUS.

Abstract: O estudo busca analisar a proteção concedida pela Lei n. 13.445/2017 aos estrangeiros que residem em área de fronteira, especificamente a possibilidade de utilização da rede integral de serviços do Sistema Único de Saúde. Aborda-se que embora o exercício de direitos no Brasil esteja limitado ao espaço territorial definido em documento de autorização concedida ao residente fronteiriço, as ações e os serviços de saúde são organizados em um sistema e em uma rede integrada, que tratam o indivíduo em todas as suas … Show more

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“…A salvaguarda do direito à saúde tem passado por reformas motivadas por ocorrências, como a internacionalização dos direitos humanos, a globalização e as facilidades de transportes e comunicações internacionais. Nessa conjuntura, o maior movimento de pessoas e de bens tem tornado as fronteiras dos Estados como áreas que necessitam um olhar mais atento às demandas das pessoas que nela residem (Pereira;Sousa;Alverne, 2018).…”
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“…A salvaguarda do direito à saúde tem passado por reformas motivadas por ocorrências, como a internacionalização dos direitos humanos, a globalização e as facilidades de transportes e comunicações internacionais. Nessa conjuntura, o maior movimento de pessoas e de bens tem tornado as fronteiras dos Estados como áreas que necessitam um olhar mais atento às demandas das pessoas que nela residem (Pereira;Sousa;Alverne, 2018).…”
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“…O texto, sancionado em 2017, ao estabelecer residente fronteiriço como a pessoa nacional de país limítrofe ou apátrida que conserva a sua residência habitual em município fronteiriço de país vizinho, considerou que é livre o exercício de direitos das pessoas que se adequam nesse conceito, não se limitando a direitos laborais e educacionais, inovando assim no tratamento de direitos para áreas de fronteira e criando desafios para a reformulação de políticas públicas (Pereira;Sousa;Alverne, 2018). Ainda de acordo com os autores, com o reconhecimento das diferenças dos sistemas sanitários dos diversos países fronteiriços, no que tange à gestão e ao financiamento, assim como ao grau de cobertura, extensão de programas, qualidade da atenção e a própria rede instalada, manifesta-se um grande obstáculo garantir a proteção à saúde aos habitantes da zona de fronteira independente da sua nacionalidade.…”
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“…Imigrantes constituem uma população vulnerável, principalmente em países de economia emergente (1) . No contexto brasileiro, imigrantes venezuelanos que se deslocaram para o este país desde 2015 apresentam inúmeras vulnerabilidades sociais.…”
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