A população transexual possui um histórico de dificuldades para acessar os serviços de saúde pública, seja qual for o motivo de procura de atendimento. Porém, no que se diz respeito ao acesso ao processo transexualizador, os desafios são ainda maiores. Mesmo com a implementação do Processo Transexualizador do SUS em 2008, as pessoas trans ainda enfrentam dificuldades, seja por preconceito ou por falhas das próprias diretrizes do processo. Dessa forma, o objetivo desse estudo é identificar os principais desafios encontrados por pessoas que precisam realizar o processo transexualizador no SUS. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual, através de conhecimentos prévios de outros autores, formula-se informações sobre o objetivo proposto, o qual fará uso de critérios de inclusão, como estar disponível na integra em português, inglês ou espanhol e ter alguma perspectiva ou ponto de vista sobre o tema proposto, e exclusão, como monografias e teses de doutorado, para seleção desses estudos nas bases de dados BVS, LILACS e SciELO a partir das palavras-chave: “Transexualidade”, “Travestilidade”, “Acesso e Cobertura Universal de Saúde” e “Sistema Único de Saúde”. Espera-se, que os desafios enfrentados por uma pessoa que precisa realizar o processo transexualizador no SUS, sejam minimizados, e que mais profissionais sejam capacitados garantindo o direito de acesso ao sistema de saúde livre de discriminação, bem como, um atendimento acolhedor e respeitoso, sem deixar de lado o uso do nome social. Em síntese, acontece discriminação nos serviços, falta de qualificação dos profissionais, acolhimento inadequado, discriminação baseado em crenças, entre outras dificuldades. Logo, é fundamental que aconteça a mudança nesse cenário, e assim, aconteça um atendimento no sistema de saúde livre de discriminação e outros tabus existentes.
Palavras-chave: Transexualidade; Travestilidade; Acesso e Cobertura Universal de Saúde; Sistema Único de Saúde.