Resumo O Brasil abriga a maior diversidade de mamíferos do mundo e, no Cerrado, há registro de 251 espécies, das quais 32 são endêmicas. O estabelecimento de áreas protegidas tem sido uma das estratégias de conservação adotadas para esse Bioma. Ainda que existam vários trabalhos sobre mastofauna desenvolvidos em áreas de conservação, os métodos de amostragem utilizados nesses trabalhos diferem em vários aspectos. Este trabalho teve por objetivo comparar metodologias de amostragem da mastofauna de médio e grande porte, testar a eficiência de diferentes iscas na atração desses mamíferos em parcelas de areia e testar a relação das espécies mais amostradas com as iscas utilizadas em uma Unidade de Conservação periurbana no Cerrado brasileiro, em Campo Grande, MS. O registro de mamíferos de médio e grande porte foi feito através de busca ativa, parcelas de areia e armadilhas fotográficas. Foram registradas 18 espécies de mamíferos de médio e grande porte, sendo duas delas ameaçadas de extinção. Entre os diferentes métodos utilizados, parcelas de areia foi o mais eficiente. As espécies mais amostradas não se relacionaram com nenhuma isca específica. Considerando o tamanho e a localização do parque, é notável a importância deste na representatividade da mastofauna de maior porte do Cerrado.
Objetivou-se avaliar a situação ambiental e a gestão das Unidades de Conservação de Campo Grande-MS. Para alcançar esta finalidade, entrevistas com os gestores das Unidades foram realizadas. Os resultados mostraram que, de modo geral, não há planejamento para estas áreas, os mecanismos de gestão existentes são deficientes e todas as Unidades apresentam problemas ambientais. A ausência de recursos financeiros foi a maior dificuldade levantada pelos gestores.
Considerando a inclusão cada vez maior das diversidades nos debates do campo da educação, o objetivo deste artigo é evidenciar os desafios encontrados na efetivação da formação docente em diversidade sexual. A opção metodológica foi por um estudo bibliográfico de abordagem qualitativa. Assim, apresentamos o texto dividido em três partes que discutem a diversidade sexual enquanto componente de um currículo da diferença, as relações entre sexualidade, educação e aspectos políticos e, por fim, a formação docente em diversidade sexual com especial enfoque para as ciências biológicas. Nossas análises indicam que pouca atenção tem sido dispensada a perspectivas não-heteronormativas no campo formativo. Em grande parte, a formação docente em diversidade sexual tem sido comprometida e/ou impedida em função de investimento ativo de um grupo conservador majoritariamente com ideais religiosos fundamentalistas que se opõem a direitos humanos e agendas inclusivas na educação. Ao se pensar sobre currículos, artefatos culturais e discursos investidos na formação docente, é imprescindível pensar também na inclusão de abordagens que não excluam perspectivas das minorias sexuais.
Palavras-chave: Sexualidade. Formação de professores. Currículo.
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