Objetivou-se analisar os estudos de diagnóstico da vegetação nos planos de manejo (PM) de Unidades de Conservação (UCs), dos Parques, em áreas de restinga no país, visando identificar que metodologias são utilizadas e obter um panorama destes diagnósticos. A conservação da restinga brasileira é de suma importância devida à alta pressão antrópica sofrida nessas áreas, que realizam serviços ecológicos vitais. Uma estratégia utilizada para a conservação de áreas ecologicamente relevantes é a criação de UCs, porém, muitas dessas ainda enfrentam dificuldades em sua efetiva implementação e gestão, principalmente pela falta de um plano de manejo para nortear seu correto manejo. A categoria Parque foi escolhida para este estudo por ser a mais frequente em áreas de restinga. A metodologia consistiu na análise dos PM disponíveis nos sites dos órgãos gestores das UCs. Foram encontrados 24 Parques (8 Nacionais, 13 Estaduais e 3 Municipais), na qual 18 possuem PM. A maioria dos PMs (15) realizou o diagnóstico via dados secundários e com a coleta de dados primários. Entre os métodos para coleta de dados primários, o de Avaliação Ecológica Rápida foi o mais utilizado, por 60% dos PMs. Em 77% dos planos, utilizou-se o sensoriamento remoto e geoprocessamento. Os PMs apresentaram diagnósticos da vegetação, com dados consolidados em campo, com preferência por uma metodologia rápida e acessível aos gestores.