Para analisar as implicações da cultura do consumo na constituição da infância, buscamos compreender o atual período vivido pela humanidade, definido por alguns autores como pós-modernidade. Em seguida, analisamos a relação entre infância e cultura de consumo. Observamos que esse comportamento sociocultural tem investido no público infantil por meio de recursos midiáticos que promovem transformações no cotidiano e nas relações sociais da criança e de seu meio, além de oferecer aos pequenos, produtos que despertam necessidades até então desconhecidas. Tais desejos, após despertados, tornam-se insaciáveis. Diante disso, o sujeito em formação parece correr riscos no que diz respeito ao tipo de ser humano que se constitui. É preciso, então, pensar caminhos possíveis à superação da lógica capitalista vigente, a partir da educação e de ações que favoreçam o conhecimento crítico e reflexivo no processo de formação da identidade humana desde a mais tenra idade.