RESUMO:Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as representações sociais de 14 professores do Ensino Fundamental I, de 6 escolas públicas de uma cidade do interior do estado do Paraná sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e medicalização. O estudo justifica-se pela necessidade de compreender como o TDAH é concebido pelos professores, no intuito de contribuir com os profissionais da Educação, de modo a ampliar seus conhecimentos sobre o transtorno em discussão e os estimular à pesquisa. Os resultados revelam que as participantes da pesquisa conceituam o TDAH como um transtorno que afeta a aprendizagem e provoca problemas comportamentais, necessitando de tratamento medicamentoso. Conclui-se que as representações sociais das professoras estão ancoradas em conceitos propagados pela mídia, pelos cursos de formação de professores e pela orientação dada às escolas pelos profissionais da Saúde. Embora manifestem dúvida em relação ao diagnóstico recebido pelos alunos, ainda possuem o consenso de que a medicalização é a melhor forma de tratamento para os alunos com TDAH. PALAVRAS-CHAVE:
A presente pesquisa teve por objetivo analisar o estado do conhecimento sobre a saúde mental e o sofrimento psíquico em pós-graduandos, orientando-se a partir de teses e dissertações produzidas no Brasil, entre os anos de 2005 e 2021. Concernente ao procedimento metodológico, trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico do tipo revisão de literatura, na qual se realizou um levantamento sistemático na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e no Catálogo de Teses de Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a respeito da saúde mental e do sofrimento psíquico em discentes de pós-graduação. Foram encontrados, inicialmente, 34 estudos. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 09 trabalhos, sendo 07 dissertações e 02 teses, para compor o corpus de análise. Os resultados revelaram que, em todos os estudos revisados, o sofrimento psíquico se faz presente entre os pós-graduandos, que apresentam, em sua maioria, sintomas e queixas, como a ansiedade e o estresse, além de pensamentos de morte. Ademais, compreende-se que é substancial que novas pesquisas e estudos aproximem a temática da saúde mental aos programas de pós-graduação e seus discentes, tendo em vista a escassa literatura sobre o tema.
O texto discute as práticas pedagógicas na educação infantil, problematiza o currículo a partir de sua efetivação e pondera em que medida os encaminhamentos metodológicos conduzem à participação significativa das crianças. Toma como referencial os estudos de Barbosa, Foucault, Oliveira e Ostetto, que ajudam a identificar os tensionamentos e as ambiguidades relacionados às práticas desenvolvidas com as crianças em dois centros municipais de educação infantil, localizados em uma cidade de médio porte no interior do Paraná, no Sul do Brasil. Para a coleta de dados, foram realizadas observações e entrevistas semiestruturadas com oito professoras e duas gestoras. Foi possível reconhecer que as práticas docentes tendem a privilegiar atividades de controle e direção das crianças, com pouco espaço para o exercício e a construção da autonomia infantil, configurando-se em estratégias de governo dessa população.
Este artigo, de natureza teórica, tem o propósito de investigar as relações entre os hábitos orais deletérios na infância e possíveis dificuldades na aquisição da leitura e da escrita. Analisamos pesquisas empíricas que tratam da temática e constatamos que a literatura da área indica que hábitos orais como o uso de mamadeira, de chupeta, a onicofagia e a sucção digital podem impactar negativamente a aquisição fonológica, uma vez que provocam danos anatômicos, fisiológicos e funcionais às estruturas articulatórias. O surgimento de padrões patológicos devido a tais hábitos acarreta disfunções sensoriais e alterações no desenvolvimento da fisiologia e da morfologia dos grupos musculares orofaciais que, por sua vez, reduzem a inteligibilidade da fala, podendo resultar em distúrbios ou em distorções. Essas inadequações no desenvolvimento da linguagem oral ocasionam dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita, na mediada em que o processo de alfabetização requer consciência fonológica. Conclui-se que é fundamental que os profissionais da educação tenham conhecimento sobre esse assunto para que possam identificar a ocorrência dos hábitos orais deletérios infantis, bem como elaborar estratégias que promovam o seu abandono.
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