Disfunção temporomandibular e dor craniocervical em profissionais da área da enfermagem sob estresse no trabalho

Pozzebon, Eliane; Piccin, Chaiane Facco; Silva, Ana Maria Toniolo da; Corrêa, Eliane Castilhos Rodrigues

doi:10.1590/1982-0216201618217515

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“…A etiologia da DTM pode estar relacionada com fatores psicológicos como estresse, ansiedade e depressão, influenciando o desenvolvimento de hábitos comportamentais, tais como bruxismo e apertamento dos dentes Castillo et al (2016), pois as tensões emocionais sobrecarregam os músculos da mastigação, por meio da contração dos mesmos, como afirma Pozzebon et al (2016). Durante a anamnese, a paciente relatou alto nível de estresse relacionado ao trabalho, o que levava a um sono irregular e má qualidade de vida.…”

Section: Resultsunclassified

“…(Bessa-Nogueira, Vasconcelos & Niederman, 2008;Castillo, Azato, Coelho, Pereira & Silva, 2016;Dantas, Santos, Vilela, & Lucena, 2015). Os sintomas mais comuns da DTM incluem dores na ATM ou na musculatura associada, limitação de abertura, estalidos, crepitação ao abrir ou fechar a boca, disfunção articular, otalgia, zumbidos, tonturas, dor de cabeça e no pescoço (Castillo et al, 2016;Dantas et al, 2015;Pozzebon, Piccin, Silva & Corrêa, 2016). A etiologia da DTM é considerada complexa e multifatorial, visto que os fatores que a desencadeia podem ser físicos, psicológicos, traumáticos ou patológicos (Castillo et al (2016); Dantas et al, 2015).…”

Section: Introductionunclassified

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Efeito do laser de baixa intensidade no tratamento da disfunção temporomandibular: Relato de caso

Borba

Silva

Rocha

et al. 2021

RSD

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A disfunção temporomandibular (DTM) é uma patologia multifatorial caracterizada, na maioria dos casos, por condições álgicas que acometem a articulação temporomandibular e/ou os músculos orofaciais. Existem várias modalidades terapêuticas conservadoras, incluindo a laserterapia de baixa intensidade ou LLLT, que são usadas com sucesso para o manejo da DTM. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso de uma paciente com disfunção temporomandibular de origem muscular cuja abordagem terapêutica foi a laserterapia e acompanhamento psicológico. A paciente selecionada foi submetida a um protocolo de laserterapia de 12 sessões com um laser diodo de AsGaAl (808 nm, 80mW, 120J/cm², contínuo). O instrumento RDC/TMD eixo I e II foi utilizado para avaliar inicialmente a paciente. As variáveis: abertura máxima de boca (medida em mm) e dor (mediada pela Escala visual analógica (EVA) 0-10; sendo 0 sem dor e 10 máxima dor) foram analisadas durante as sessões e ao término do tratamento. De acordo com a avaliação pela EVA observou-se uma redução da dor de 8 (pré-irradiação) para 1 (pós-irradiação), e melhora da abertura de boca de 4mm. Houve um resultado positivo quanto à diminuição da dor miofascial e melhora na abertura de boca devido à disfunção apresentada pela paciente. Por conseguinte, a laserterapia mostra-se uma opção viável no controle da DTM de origem muscular.

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Section: Resultsunclassified

Section: Introductionunclassified

Efeito do laser de baixa intensidade no tratamento da disfunção temporomandibular: Relato de caso

Borba

Silva

Rocha

et al. 2021

RSD

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“…A DTM comumente associa-se com a cefaleia, o que pode ser explicado através da relação neurofuncional e anatômica entre os elementos craniocervicomandibulares. A coluna cervical e o crânio realizam movimentos de forma simultânea à ativação da musculatura mastigatória e dos movimentos mandibulares, isto é, a cadeia muscular responsável pela cabeça exerce influência no sistema estomatognático 7 .…”

Section: Para a Classificação Da Dtm O Instrumento Research Diagnostic Criteria Forunclassified

Análise da terapia craniossacral na disfunção temporomandibular associada a cefaleia tensional

Rela

Canuto

Souza

et al. 2021

Rev. odontol. UNESP

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Resumo Introdução Ocorrendo de forma branda e não invasiva, a terapia craniossacral é uma técnica de manipulação na qual o terapeuta exerce leve pressão sobre estrutura óssea, sendo utilizada como tratamento para diversos problemas de saúde, como cefaleias e DTM. Objetivo Analisar os efeitos da terapia craniossacral em indivíduos com disfunção temporomandibular associada a cefaleia do tipo tensional. Material e método Estudo descritivo, intervencionista com abordagem quantitativa, realizado no núcleo de atenção médica integrado, no período de fevereiro a setembro de 2018. Foram inclusos no estudo indivíduos com disfunção temporomandibular e que apresentaram cefaleia dentre os sintomas. Foram exclusos aqueles que não compareceram ao atendimento ou não apresentaram a sintomatologia. Previamente, foi realizada uma avaliação para identificar a dor na crise de cefaleia, a mensuração da amplitude de movimento mandibular e a palpação dos músculos da mastigação, para classificar a dor em leve, moderada ou forte. Após oito atendimentos, sendo duas vezes por semana com duração de 15 minutos cada, todos foram reavaliados. Resultado Participaram do estudo 31 indivíduos, sendo 90,3% do sexo feminino. Na classificação do RDC/TMD, houve prevalência dos grupos G1 e G1G3. Quanto a mobilidade mandibular, houve ganho para os movimentos de abertura, com 45,6 mm (±7,5) antes da terapia e, na reavaliação, 47,4 mm (±8,4); desvios laterais antes da terapia (lado direito – 7,0 ±2,8) e (lado esquerdo – 7,7±3,0), e após a terapia (8,0±3,0) e (8,6±2,9), respectivamente; o movimento de protusão, antes com média 5,03 ±2,5 e, na reavaliação, com 4,8 ±1,9. Na palpação muscular, destacamos redução do quadro álgico no músculo pterigoideo medial com média 2,2 (±1,05) antes da terapia e 1,5 (±1,02) após a terapia. Conclusão Concluímos que a terapia se mostrou eficaz no tratamento de pacientes com disfunção temporomandibular associada a cefaleia do tipo tensional.

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“…Diante da dicotomia do trabalho, ora produtor de saúde, e fortalecimento, ora determinante de adoecimento, e visto que as rotinas de trabalho nas instituições são difíceis de serem alteradas, é necessário um olhar para o indivíduo, a fim que ele permaneça no ambiente ocupacional, e aprenda a adotar medidas para controlar o estresse gerado no ambiente de trabalho 12 .…”

Section: Revisão De Literaturaunclassified

Resiliência e capacidade para o trabalho em trabalhadores de enfermagem [Resilience and work ability in nursing workers] [Resiliencia y capacidad laboral en trabajadores de enfermería]

Silva

Baptista

et al. 2019

Rev. enferm. UERJ

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Objetivo: verificar a associação da resiliência com a capacidade para o trabalho em trabalhadores de enfermagem. Método: estudo transversal realizado com 375 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário, na cidade de São Paulo, Brasil, por meio de três instrumentos autoaplicáveis: um para caracterização sociodemográfica e profissional, a Escala de Resiliência e o Índice de Capacidade para o Trabalho. Os dados foram analisados por meio de regressão linear múltipla. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Resultados: Entre os trabalhadores participantes, 15,2% apresentaram baixa resiliência e 30,4% mostraram capacidade para o trabalho comprometida. Quanto maior o escore do Índice de Capacidade para o Trabalho, maior a pontuação da Escala de Resiliência (b=0,722; p<0,001). Conclusão: a resiliência foi associada de forma positiva à capacidade para o trabalho.ABSTRACTObjective: to verify the association of resilience with work ability in nursing workers. Method: cross-sectional study carried out with 375 nursing workers from a university hospital in the city of São Paulo, Brazil, using three self-applicable instruments: one for sociodemographic and professional characterization, the Resilience Scale and the Work Ability Index. Data were analyzed using multiple linear regression analysis. The research project was approved by the Institution’s Research Ethics Committee. Results: Among participants workers, 15.2% showed low resilience and 30.4% have some level of impaired work ability. The higher the Work Ability Index score, the higher the Resilience Scale score (b=0.722; p<0.001). Conclusion: resilience was positively associated with the work ability.RESUMENObjetivo: verificar la asociación de resiliencia con capacidad laboral en trabajadores de enfermería. Método: estudio transversal realizado con 375 trabajadores de enfermería de un hospital universitario en la ciudad de São Paulo, Brasil, utilizando tres instrumentos auto-aplicables: uno para caracterización sociodemográfica y profesional, la Escala de Resiliencia y el Índice de Capacidad Laboral. Los datos se analizaron mediante análisis de regresión lineal múltiple. El proyecto de investigación fue aprobado por el Comité de Ética de Investigación de la Institución. Resultados: Entre los trabajadores participantes, el 15.2% mostró baja capacidad de recuperación y el 30.4% tiene algún nivel de capacidad laboral deteriorada. Cuanto más alto sea el puntaje del Índice de Habilidad de Trabajo, más alto será el puntaje de la Escala de Resiliencia ( = 0.722; p <0.001). Conclusión: la resiliencia se asoció positivamente con la capacidad de trabajo.

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Disfunção temporomandibular e dor craniocervical em profissionais da área da enfermagem sob estresse no trabalho

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Efeito do laser de baixa intensidade no tratamento da disfunção temporomandibular: Relato de caso

Efeito do laser de baixa intensidade no tratamento da disfunção temporomandibular: Relato de caso

Análise da terapia craniossacral na disfunção temporomandibular associada a cefaleia tensional

Resiliência e capacidade para o trabalho em trabalhadores de enfermagem [Resilience and work ability in nursing workers] [Resiliencia y capacidad laboral en trabajadores de enfermería]

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