Plantas características de ambientes de sub-bosque apresentam colorações variadas em suas folhas denominadas de variegações. Estas tendem a regular, por meio de suas concentrações de pigmentos foliares, seus processos fotossintéticos. O objetivo desta pesquisa foi comparar as concentrações de pigmentos foliares e de parâmetros da fluorescência da clorofila a em quatro espécies de plantas variegadas, Fittonia albivenis, Alternanthera ficoidea, Tradescantia spathacea e Hypoestes phyllostachya, bem como das espécies controles, Jasminum mesnyi e Tradescantia pallida, para determinar quais são mais propicias aos ambientes residenciais com altas e baixas intensidades luminosas. A análise dos pigmentos foliares foi realizada por espectrofotometria e a de emissão de fluorescência da clorofila a através do fluorômetro PAM-2500, cujos parâmetros foram calculados a partir do teste-JIP. Os teores de clorofila a variaram de 27,67 a 110,88 (μg mL-1 gMF-1), os de clorofila b variaram de 10,29 a 40,64 (μg mL-1 gMF-1). Os títulos de carotenoides variaram de 2,6275 a 26,1925 (μg mL-1 gMF-1) e os de antocianinas variaram de 0,00 a 2,26 (μg mL-1 gMF-1), sendo que os maiores títulos ocorreram na espécie controle J. mesnyi e na variegada F. albivenis. Os parâmetros da fluorescência diferiram estatisticamente entre as plantas variegadas em relação aos controles. Concluímos que a espécie T. spathacea apresenta melhor adaptação a ambientes com altos índices de radiação luminosa. Em ambientes com maior variação desta as espécies H. phyllostachya e A. ficoidea se desenvolverão melhor. Por fim, a espécie F. albivenis deve ser mantida em ambientes com baixos índices de radiação luminosa.