Aos meus pais, Márcia e Roberto, com muito amor, por todo apoio e incentivo, não só na realização deste trabalho, mas em vários momentos da minha vida. Aos meus pais, Roberto e Márcia, que sempre acreditaram em mim. Obrigada pelo amor, carinho, confiança e apoio que sempre me deram.Ao meu irmão Thiago "Cabeça", pela união, ajuda e amizade em todos momentos.Às minhas queridas avós Zelinda, pelo amor e velinhas acendidas e Mafalda, pelo amor e pelas bençãos.Ao meu namorado Luiz por todo amor, incentivo, paciência, dedicação e companherismo sempre que precisei.Às amigas-irmãs Bia, Carol e Jan pela amizade verdadeira, conselhos, ajuda e momentos inesquecíveis. Escherichia coli produtoras de toxina de Shiga (STEC) são patógenos veiculados por alimentos capazes de causar desde diarréia branda até severa e sanguinolenta e evoluir para complicações graves como colite hemorrágica, síndrome hemolítica urêmica e púrpura trombótica trombocitopênica. Esses microrganismos têm sido associados a numerosos surtos e vários casos esporádicos de infecções em todo o mundo devido ao consumo de alimentos contaminados. O sorogrupo O157 desse grupo de microrganismos é considerado o principal devido ao seu envolvimento em surtos de doença por STEC, entretanto, muitos casos vêm ocorrendo em todo o mundo devido a cepas patogênicas de STEC não-O157, como O26, O103, O111 e O145. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a ocorrência de STEC em três pontos da linha de abate de bovinos destinados à exportação e em cortes refrigerados de aves e de bovinos comercializados na região da Grande São Paulo; pesquisar a presença dos fatores de virulência dos isolados através dos genes stx 1 , stx 2 , eaeA e ehxA; identificar isolados de E. coli O157:H7 pela pesquisa dos genes uidA, rfb O157 e flic H7 ; verificar a citotoxicidade em células Vero; pesquisar a atividade enterohemolítica dos isolados; avaliar o perfil de suscetibilidade a antimicrobianos; identificar os sorotipos e avaliar a diversidade genética dos isolados de STEC obtidos. Na linha de abate, 201 animais foram amostrados, obtendo-se 603 amostras que compreenderam 201 amostras provenientes do couro, 201 de carcaça e 201 de meia carcaça. No varejo, foram analisadas 100 amostras de cortes de carne bovina e 100 de cortes de frango. A metodologia utilizada para detecção de E. coli sorogrupo O157 foi a preconizada pela ISO 16654, enquanto para os sorogrupos O26, O103, O111 e O145 foi empregada a metodologia descrita pelo "Surveillance Group for Diseases and Infections of Animals" (NRM 006). Os isolados obtidos foram confirmados como STEC pela técnica de PCR. Dos 201 animais amostrados, dois (1,0%) foram positivos para STEC, obtendo-se sete isolados (três do animal número 399 e quatro do animal 401) do couro. Não houve o isolamento do microrganismo nas amostras de carcaça e meia carcaça. Os sete isolados apresentaram o perfil stx 2 , uidA, eaeA, ehxA, rfb O157 e fliC H7 podendo, assim, ser considerados E. coli enterohemorrágica (EHEC) pertencentes ao sorotipo O157:H7. Na avaliação da ativ...