“…São inúmeras as situações e as dificuldades conjugais que conduzem um casal a um processo de separação. Segundo diversos estudos de investigação (Amato, 2000;Wolchik, Wilcox, Tein & Sandler, 2000;Kelly & Emery, 2003;Hannun & Dvorak, 2004;Jaffe, Lemmon & Poisson, 2003;Adamsons & Pasley, 2006;Sbarra & Emery, 2008;Weaver & Schofield, 2015;Ganong, Coleman, Feistman & Jamison, 2015) tanto homens como mulheres têm que adotar novas posições e comportamentos, revendo as suas qualidades de vida com a subsequente reorganização familiar e dinâmicas parentais, reorganização dos seus recursos individuais, financeiros e estruturais (e.g. duas casas), problemas de ordem psicológica, comportamental e de saúde associados, adaptação a novos papéis, configurações familiares e rotinas quotidianas, variáveis demográficas diversas, sem esquecermos o stress, as dúvidas e as mágoas sentidas pelo fim de um projeto de conjugalidade, que afetam positiva ou negativamente a qualidade da parentalidade e, consequentemente, o ajustamento emocional dos filhos.…”