This article assesses whether the relationship between authoritarian predispositions and sympathy for authoritarian candidates is amplified in the presence of economic or security threats. The analysis is carried out on data from a national survey applied after the first round of the last presidential election of 2016 in Peru that included measures of sympathy for three candidates: Keiko Fujimori, perceived as authoritarian, and Pedro Pablo Kuczynski and Verónika Mendoza, considered non-authoritarian candidates. The instrument included a vignette experiment with news about the economy and crime, worded in such a way as to emphasize the threats about these issues. This survey also measured individuals' authoritarianism through attitudes towards child rearing. Results indicate that in threatening situations, especially economic ones, the most authoritarian citizens more greatly value an authoritarian candidate like Keiko Fujimori. This effect is not detected for nonauthoritarian candidates competing in this election. Palavras-chave: autoritarismo; ameaça econômica; ameaça de crime; eleições; Peru Resumo Este artigo avalia se a relação entre predisposições autoritárias e simpatia por candidatos autoritários é ampliada na presença de ameaças econômicas ou pela delinquência e crime. A análise é feita com base em dados de uma pesquisa aplicada após o primeiro turno da última eleição presidencial de 2016 no Peru, que inclui simpatia por três candidatos: Keiko Fujimori, considerada autoritária, e Pedro Pablo Kuczynski e Verónika Mendoza, considerados não autoritários. O instrumento incluía uma vinheta de experimento com notícias sobre economia e criminalidade, formulada de uma maneira que enfatizava as ameaças sobre essas questões. Essa pesquisa também mediu o autoritarismo individual por meio de atitudes em relação à educação dos filhos. Os resultados indicam que os cidadãos mais autoritários, em situações ameaçadoras, principalmente econômicas, mostram uma melhor avaliação de um candidato autoritário como Keiko Fujimori. Este efeito não é detectado para candidatos não autoritários que competem nessas mesmas eleições.