Objetivo: Investigar na literatura as alterações cardiovasculares agudas, subagudas e crônicas diante do exercício resistido (ER). Método: Realizou-se uma pesquisa nos indexadores SciELO, Medline e PubMed, com os termos: hipertensão arterial sistêmica, pressão arterial, hipotensão pós-exercício, exercício resistido, exercício de força e treinamento resistido, em artigos publicados nos últimos 25 anos. Foram incluídos nesta revisão 27 artigos. Resultados: O ER pode gerar alterações agudas, subagudas e crônicas na pressão arterial (PA) e essas são influenciadas principalmente pela intensidade do exercício, número de exercícios e massa muscular envolvida. Além disso, o papel do ER na redução da PA ainda não está totalmente esclarecido, principalmente em hipertensos. Conclusão: O ER, quando realizado em intensidade adequada e com a devida supervisão profissional, proporciona melhoras osteomusculares além de reduzir ou manter os níveis de PA e, dessa forma, não deve ser negligenciado em programas de treinamento físico voltado para a saúde.