“…Uma das razões para esse interesse pessoal é o fato de que o lucro contábil é usado para várias finalidades, mas, principalmente, para remuneração de executivos e planos de bonificação, proporcionando conteúdo informacional relevante que se mostra útil para ampla gama de partes interessadas (Holanda & Coelho, 2016). O GR, conforme Rajpal (2012), Alves (2014) e Du et al (2017), tende a ser mais amplamente praticado em empresas de países emergentes, em razão de estarem em ambientes institucionais mais frágeis, caracterizados por mercados de capitais menos desenvolvidos, elevada concentração acionária nas empresas e fraca proteção aos investidores, ao contrário dos países desenvolvidos, onde o nível de GR tende a ser menor, haja vista que o mercado de capitais desenvolvido, a estrutura acionária dispersa, a forte proteção ao investidor e a imposição legal inibem a prática do GR (Rajpal, 2012;Alves, 2014;Du et al, 2017).…”