Objetivo: analisar o panorama da Doença de Chagas Aguda, um fim de elucidar questões públicas relacionadas à incidência nas regiões brasileiras ao longo dos anos, além de trazer informações sobre a temática, inter-relacionando os determinantes sociais aos aspectos relevantes à saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, baseado em dados do Sistema de Informação de Agravos Notificáveis, dos casos notificados desta doença no período de 2007 a 2018. As taxas foram calculadas no programa estatístico R, versão 3.6.3. Resultados: No período estudado, foram registrados, no país, 2.708 casos confirmados de Doença de Chagas Aguda, com média anual de 225,33 casos, influências maiores nos anos de 2016 e 2018 (1,71 e 1,73 casos por 100.000 habitantes, respectivamente). As maiores taxas de incidência ao longo dos anos ocorreram na Região Norte, onde apresenta 94,87% do total de casos. Os mais acometidos foram os do sexo masculino (53,6%), na faixa etária de 20 a 39 anos (33,4%), e de cor parda (n = 2059, 76%). Conclusão: Diante disso, uma análise dos dados epidemiológicos de extrema importância, pois possibilitam a constatação de que apesar das iniciativas governamentais em vistas de prevenir esta doença nas diversas regiões do Brasil, sobretudo na região Norte, onde um contato ainda prevalece alta