“…A despeito de todos os aspectos epidemiológicos e clínicos considerados até aqui, é válido salientar que a LTA permanece como uma das endemias de maior dificuldade de controle na América, sendo esse aspecto justificado por diversos fatores como a falta de acesso à saúde, dificuldades de diagnóstico e de acompanhamento, diagnóstico tardio e a variedade de parasitas envolvidos na etiologia da doença, variações de resposta do hospedeiro à infecção (Negrão & Ferreira, 2014). Além disso, a existência de falhas de notificação para esta, assim como outras doenças parasitárias também é apontada por diversos autores (Negrão & Ferreira, 2014;Garbin, et al, 2017;De Souza, et al, 2020) refletindo a problemática existência da possibilidade de dados enviesados acerca do perfil de saúde populacional, o que acarreta consequentemente reflexos negativos nas ações de vigilância em saúde, comprometendo assim a realização de estratégias de planejamento e implementação das Research, Society and Development, v. 9, n. 9, e872997950, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7950 políticas públicas de ações preventivas e de controle epidemiológico (Melo, et al, 2018;De Souza, et al, 2020).…”