This article aims to contribute to the literature on family business (FBs), particularly from the perspective of commitment and influence of family on the FB internationalization regarding risk acceptance. Qualitative in nature, the study involved the use of a single longitudinal case study, based on in-depth interviews, storytelling and secondary data. Primary data were collected through semistructured personal interviews with the company's board chairman and vicechairman, commercial director, European director and export manager; and secondary data were obtained using documental and scientific sources. It could be seen that family commitment and ownership influenced the internationalization process due to the proactivity of its European descendant founders, and particularly because in this company studied the process was initiated by a non-family member. However, family participation encourages risk acceptance, since the attachment to the family business creates an eagerness for growth. The findings corroborate the characteristics proposed by the Uppsala School, which claims that internationalization occurs in an unplanned, opportunistic manner, following sequential phases, through incremental learning and via the establishment of networks.
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RESUMOO artigo tem como objetivo contribuir com a literatura de empresas familiares (EFs), especificamente sob o aspecto do comprometimento da família na internacionalização de uma EF, sobretudo no que tange a aceitação de risco. A pesquisa qualitativa apoia-se na técnica do estudo de caso único longitudinal, baseado em entrevistas em profundidade, Storytelling e dados secundários. Os dados primários foram coletados por meio de entrevistas pessoais semiestruturadas; e os dados secundários foram provenientes de fonte documental e científica. Verifica-se que o comprometimento da família influencia o processo de internacionalização pela pró-atividade de seus fundadores, ascendente pela sua origem europeia e teve a particularidade de ser iniciado por um membro não familiar. Contudo, a participação familiar impulsiona a aceitação de risco, uma vez que o apego pelo negócio da família propicia uma contundente busca pelo crescimento enquanto protegido pelo acordo de multifibras. Os achados corroboram a Escola Nórdica de Uppsala pela aprendizagem incremental, bem como pelo estabelecimento de networks o que reduz a percepção do risco, porém o senso de familiness é mais forte reduzindo o investimento internacional.