Este artigo tem como objetivo demonstrar que uma empresa não deve se preocupar apenas em buscar maior eficiência operacional por meio dos seus ativos tangíveis (terra, recursos naturais, instalações etc.) para melhorar seu desempenho, precisa também, valorizar o potencial individual dos seus colaboradores apoiando, estimulando, amplificando as atividades criadoras do conhecimento, cristalizando-as em todos níveis organizacionais para viabilizar a implementação das mudanças necessárias para alcançar sucesso. Destarte, é apresentado um estudo de caso de empresa municipal prestadora de serviços de engenharia de manutenção do sistema de iluminação pública, onde se demonstra, empiricamente, que é fundamental investir nos trabalhadores como patrimônio e, que seus conhecimentos – tácito e explícito - compõem o núcleo central para o sucesso da organização. Com base na Teoria da Criação do Conhecimento -SECI-, proposto por Nonaka & Takeushi, 2008, e nos fatores de influência do compartilhamento do conhecimento, o estudo descreve um período de 5 anos (2012 a 2016) em que a empresa passou a adotar novas práticas de gestão promovendo o compartilhamento do conhecimento intraorganizacional, resultando na recuperação da sua imagem, na consolidação da reputação e, tornando-se, pelos resultados obtidos, uma das empresas públicas com o melhor desempenho quando comparada as demais empresas públicas da cidade.