Does marital conflict cause child maladjustment? Directions and challenges for longitudinal research.

Abstract

Although the association between marital conflict and child adjustment problems has been well documented, there is no empirical evidence that conflict actually causes maladjustment. The investigation of causation requires theoretically and empirically informed longitudinal research. Two topics are addressed to facilitate such research. First, how marital conflict may lead to adjustment problems is outlined, with a focus on constructs that are likely to be critical to any theory on this topic. Second, several issues are identified that need to be addressed in longitudinal research on the mechanisms underlying the link between marital and child problems.

Conflitos conjugais e familiares e presença de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na prole: revisão sistemática

“…Grych et al (1992) sugeriram que a presença de conflitos hostis e agressivos estaria mais relacionada a problemas externalizantes (como o TDAH), enquanto os problemas internalizantes (como a depressão e a ansiedade) resultariam das avaliações das crianças sobre eles, ou seja, da maneira como as crianças interpretavam o conflito. O conflito marital pode ser entendido como um estressor que, quando combinado a outros aspectos da vida da criança, pode se associar a problemas de ajustamento (Fincham et al, 1994). Belsky (1984) propôs ainda que relacionamentos conjugais e relação pais-filho seriam fatores interdependentes, e que os conflitos ocorridos no casamento não afetariam apenas a maneira como os pais tratam os seus filhos, mas também a forma como as crianças lidam com os seus pais.…”

“…Interações conjugais conflituosas podem influenciar a criança tanto diretamente, por meio de um processo de modelação (aprendizagem de comportamentos pela observação de modelos), quanto indiretamente, pelas práticas parentais inconsistentes e discordantes (Emery, 1992 apud Johnston;Mash, 2001;Fincham et al, 1994).…”

“…Apesar da existência de diferenças individuais nas respostas cognitivas e emocionais das crianças a essas relações conjugais, certos tipos de conflitos entre o casal parecem eliciar modos parecidos de se comportar, como as agressões verbais, a hostilidade e as auto-acusações (Grych e Fincham, 1993). Fincham et al (1994) sugeriram que embora a exposição ao conflito marital fosse um fator estressor para a criança, este, isoladamente, não seria suficiente para explicar o seu efeito. Os autores sugeriram que a avaliação feita pela criança sobre o conflito e seu impacto poderia explicar melhor aquela relação.…”

“…Seu impacto parece depender da combinação de vários eventos e da interação existente dentro da própria família, o que pode explicar, ao menos em parte, o porquê de algumas crianças expostas ao conflito apresentarem sintomas depressivos, terem reações agressivas ou sentimento de rejeição por um dos pais, enquanto outras crianças -principalmente aquelas que possuem bom relacionamento com seus pais -atribuem os conflitos a causas externas e temporárias, não apresentando problemas no seu desenvolvimento e na sua saúde (Fincham et al, 1994).…”

Interparental Violence and Children's Long-Term Psychosocial Adjustment: The Mediating Role of Parenting Practices

“…Second, in addition to harsher disciplinary strategies, researchers have found that parents decrease the number of positive interactions with their children in situations marked by parental violence and display lower levels of support, acceptance, and affection (Holden & Ritchie, 1991;Kaczynski, Lindahl, Malik, & Laurenceau, 2006;Mann & MacKenzie, 1996). Third, marital violence has been associated with inconsistent interparental practices; the parents disagree about their disciplinary strategies or establish inconsistent rules and regulations, thus creating an unpredictable environment for their children (Fincham, Grych, & Osborne, 1994;Holden & Ritchie, 1991;O'Leary & Vidair, 2005;Sturge-Apple et al, 2006). Finally, each parent will most likely fail to use sufficient follow-up discipline with their children, will use his or her own disciplinary strategies in an unpredictable manner, and will fail to administer contingent reinforcements or punishments, thus creating a pattern characterized by low intraparental consistency (Holden & Ritchie, 1991;Mann & MacKenzie, 1996).…”