A artrite reumatoide é uma doença autoimune caracterizada por inflamação sistêmica, no qual o tratamento pode ser realizado com glicocorticoides, que reduzem eficientemente os sintomas, porém, seus efeitos terapêuticos são acompanhados por graves e irreversíveis efeitos indesejáveis. Objetivou-se realizar uma revisão sobre o uso dos glicocorticoides na artrite reumatoide e seus efeitos indesejáveis. A revisão de literatura foi realizada nas bases de dados: Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde, periódico CAPES, a partir de documentos publicados entre 2009 a 2019. Foram utilizados os seguintes descritores e suas combinações, escritos em português, inglês e espanhol: glicocorticoide, artrite reumatoide, hormônio do córtex suprarrenal, doenças autoimunes, inflamação, esteroides. Vários estudos relatam que os glicocorticoides utilizados na artrite reumatoide, em altas doses e por período prolongado, causam efeitos indesejáveis como osteoporose, alterações cardiovasculares, distúrbios do metabolismo e susceptibilidade à infecção. O uso adequado em baixas doses e tempo apropriado, melhora os sintomas, diminuindo os efeitos indesejáveis. Portanto, como forma de contribuir para a saúde pública, o farmacêutico deve orientar quanto ao uso correto e racional desses fármacos, que se mostram bastante atrativos devido ao ótimo potencial anti-inflamatório.