2015
DOI: 10.11606/va.v0i27.108241
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Dossiê de Entrevistas: quatro décadas de independência

Abstract: ano de 2015 registra uma data com dupla importância. A data se refere às exatas quatro décadas de independência de Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. A dupla importância se refere ao fato de, por um lado, essa data marcar o golpe mais substancial às configurações imperialistas de Portugal no mundo, e, por outro, encerrar um processo de emancipação política que varria o continente africano desde a independência do Gana em 1957. Com efeito, com exceção dos casos da Namíbia, do Saara Ocidental … Show more

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“…Mesmo sem escrever mais poemas, insistia no debate de ideias, acreditando que é por esses meios, por meio da conscientização em vários níveis, que transformações significativas nas sociedades são possíveis. Seu sobrinho, o cineasta moçambicano Camilo de Sousa 7 , em entrevista a UbiratãSouza (2015), conta como foi seu encontro com Noémia em Paris:Só conheci a Noémia em 1969, em Paris (...) passamos uns momentos fortes, muito intensos, discutindo o país, a política colonial-fascista imposta pelo estado português e os caminhos para luta pela independência de Moçambique. A Noémia de Sousa, na altura, era casada com um poeta moçambicano, o Gualter Soares e ficamos noites e noites a discutir o país, o movimento de libertação, olhando um pouco para como as coisas seriam mais tarde.…”
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“…Mesmo sem escrever mais poemas, insistia no debate de ideias, acreditando que é por esses meios, por meio da conscientização em vários níveis, que transformações significativas nas sociedades são possíveis. Seu sobrinho, o cineasta moçambicano Camilo de Sousa 7 , em entrevista a UbiratãSouza (2015), conta como foi seu encontro com Noémia em Paris:Só conheci a Noémia em 1969, em Paris (...) passamos uns momentos fortes, muito intensos, discutindo o país, a política colonial-fascista imposta pelo estado português e os caminhos para luta pela independência de Moçambique. A Noémia de Sousa, na altura, era casada com um poeta moçambicano, o Gualter Soares e ficamos noites e noites a discutir o país, o movimento de libertação, olhando um pouco para como as coisas seriam mais tarde.…”
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