“…Mesmo sem escrever mais poemas, insistia no debate de ideias, acreditando que é por esses meios, por meio da conscientização em vários níveis, que transformações significativas nas sociedades são possíveis. Seu sobrinho, o cineasta moçambicano Camilo de Sousa 7 , em entrevista a UbiratãSouza (2015), conta como foi seu encontro com Noémia em Paris:Só conheci a Noémia em 1969, em Paris (...) passamos uns momentos fortes, muito intensos, discutindo o país, a política colonial-fascista imposta pelo estado português e os caminhos para luta pela independência de Moçambique. A Noémia de Sousa, na altura, era casada com um poeta moçambicano, o Gualter Soares e ficamos noites e noites a discutir o país, o movimento de libertação, olhando um pouco para como as coisas seriam mais tarde.…”