Este artigo tem a finalidade de tecer entendimentos sobre corpo-dramaturgia num contexto teatral a partir de situações experenciadas na carreira de uma atriz-dramaturga-diretora-pesquisadora que escreve e dirige espetáculos em Belém do Pará desde 2011. A premissa é que o trabalho corporal de artistas pode influenciar diretamente no desenvolvimento dramatúrgico, uma vez que o corpo em si é constante criador de sensações, gestos, percepções, narrativas. Buscando expandir a discussão, referenciais teóricos e exemplos concretos são utilizados para examinar conceitos relevantes como textocentrismo, dramaturgia expandida e corporeidades, que auxiliam numa compreensão mais ampla de dramaturgia corporal.