O presente artigo tem o intuito de analisar a obra “O homem duplicado”, de José Saramago, e sua adaptação para o cinema, intitulada “Enemy”, de Denis Villeneuve, e as diferentes concepções de amor presentes nas obras. O trabalho segue uma linha de raciocínio que entende a obra romanesca e fílmica com isonomia sem que se construa uma relação hierárquica entre obra de origem e adaptação. Desse modo, entende-se o diretor de cinema no mesmo patamar autoral de um autor literário, com a liberdade de alterar o material de origem conforme julgar necessário para que sua visão de mundo esteja presente na obra.