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Depuração de programas baseada em cobertura de integração

“…As informações geradas durante os testes são essenciais para o sucesso da depuração. Diversas técnicas têm sido propostas para automatizar a tarefa de depuração, principalmente para a localização de defeitos (JONES et al, 2007;SANTELICES et al, 2009;MASRI, 2010;WONG et al, 2010;NAISH et al, 2010;ABREU et al, 2011;MARIANI et al, 2011;. Essas técnicas utilizam heurísticas que indicam valores de desconfiança dos requisitos a partir das informações dinâmicas obtidas na execução de testes.…”

“…Outra lacuna identificada nos trabalhos relacionados com depuração automatizadaé a ausência de análise dos tipos de defeitos que determinadas técnicas conseguem identificar com maior ou menor eficácia. Alguns trabalhos apontam esse fato, indicando que as técnicas de teste que exercitam diferentes características dos programas conseguem reve-lar diferentes falhas existentes (SANTELICES et al, 2009;MASRI, 2010). No entanto, essa relação entre taxonomia de defeito e técnica/heurística de localização tem sido negligenciada até o presente momento, já que os trabalhos analisados não utilizam nenhum tipo de classificação para os defeitos dos programas usados como benchmarks para a realização de experimentos.…”

“…JONES et al, 2007;WONG et al, 2008a;SANTELICES et al, 2009;MASRI, 2010;WONG et al, 2010;YU et al, 2011; …”

“…A técnica foi aplicada a um programa de uso real contendo uḿ unico defeito, reduzindo a quantidade de interações de 187.532 para 20 apenas (BURGER;ZELLER, 2008). No entanto, devidoà quantidade de processamentos realizados, a técnica possui um alto custo de execução.O trabalho proposto porMurtaza et al (2008), descrito na Subseção 3.2.1 também utiliza chamadas de função, indicando funções suspeitas de conter defeitos Masri (2010). indica que a cobertura DIFA possui relações de dependência interprocedimentais, o que possibilita realizar experimentos com tal abordagem para obter informações de cobertura de integração.…”

“…O trabalho de localização dos comandos que contém defeitos dentro dos métodos indicados pelas técnicasé feito de forma manual. A exceçãoé o trabalho deMasri (2010), que analisa comandos e variáveis obtidas pela cobertura DIFA.Os trabalhosde Murtaza et al (2008) e de Mariani et al (2011) não fazem referências ao custo de execução das técnicas propostas, enquanto os trabalhos de Burger e Zeller (2008, 2011) e Masri (2010) possuem um elevado custo de execução. Os experimentos realizados com essas técnicas usaram benchmarks contendo defeitosúnicos, de forma que, apenas pelos artigos, nãoé possível avaliar suas eficácias em programas contendo defeitos múltiplos.…”