A revisão sistemática focou na associação entre a doença arterial periférica (DAP) e o acidente vascular cerebral (AVC), detalhando a prevalência e os impactos dessas condições na saúde global. As doenças cardiovasculares, incluindo a DAP, são marcantes por suas graves consequências, como o AVC, que resultam em altas taxas de mortalidade e incapacidade prolongada. Este estudo utilizou uma metodologia qualitativa e descritiva de revisão integrativa da literatura, com uma abordagem sistemática para analisar as publicações selecionadas das bases de dados como PubMed, LILACS e Scopus. Foi observada uma forte correlação entre a DAP e o risco elevado de AVC, mediada por fatores de risco tradicionais como hipertensão, diabetes, tabagismo, e hiperlipidemia, e também por marcadores emergentes como inflamatórios e genéticos. A revisão destacou a necessidade de uma gestão integrada desses fatores de risco e sugeriu uma direção para futuras pesquisas focadas em biomarcadores específicos e intervenções preventivas personalizadas. Conclui-se que, apesar do conhecimento substancial dos fatores de risco associados à DAP e ao AVC, muitas estratégias de prevenção e tratamento permanecem subutilizadas, ressaltando a importância de estratégias de saúde pública mais efetivas e direcionadas para mitigar esses riscos. As implicações desta revisão são vastas, sugerindo que a integração de estratégias preventivas personalizadas, que considerem tanto fatores de risco tradicionais quanto emergentes, pode melhorar significativamente os resultados de saúde. Isso ressalta a necessidade urgente de políticas de saúde pública mais robustas e abrangentes que não apenas promovam a conscientização sobre a DAP e o AVC, mas também incentivem abordagens multidisciplinares para o manejo dessas condições. O estudo conclui que uma abordagem mais direcionada e personalizada é essencial para fechar a lacuna entre o conhecimento existente e a aplicação prática nas estratégias de prevenção e tratamento da DAP e do AVC.