Tanto a escassez de recursos naturais quanto a alta demanda pela utilização da energia elétrica tem impulsionado a busca de novas fontes de captação energética, e dentre elas o Brasil apresenta-se promissor quanto à quantidade de radiação solar em todo território nacional. No entanto, os custos de projetos para instalação de fontes renováveis, como é o sistema fotovoltaico, ainda se apresentam tanto tecnicamente quanto economicamente onerosos, o que requer estudos sobre a viabilidade de tais projetos. Essa necessidade de estudos intensifica-se após a entrada em vigor da Lei 14.300/2022, requerendo agora de estudos sobre o fator de simultaneidade de geração e uso de energia. O objetivo deste estudo é verificar os impactos na conta de energia elétrica de uma residência sob a ótica da Lei 14.300/2022, ao adotar-se o sistema fotovoltaico proveniente da energia solar. O método utilizado é a revisão de literatura e tem como natureza da pesquisa a abordagem quali-quanti. Os resultados demonstraram que ocorrem impactos na conta da energia elétrica mediante a tarifação do Fio B, requerendo cálculos junto a novos projetos de instalação de sistemas fotovoltaicos, tendo em vista ser o fator simultaneidade a variável a impactar no retorno financeiro investido.