Resumo O presente texto apresenta o livro Ecos do fim do mundo. Mudanças ambientais e vida social em tempo de COVID-19, publicado em 2020 pela Livraria da Física e organizado por Márcia Maria Regina da Silva (UERN), Carlos Aldemir Farias da Silva (UFPA) e Maria da Conceição Farias da Silva Gurgel Dutra (UFPB). Por meio do método da sociologia do presente, desenvolvido pelo pensador francês Edgar Morin, a obra, de caráter transdisciplinar, busca mapear as diversas faces da atual pandemia em uma abordagem teórico-empírica a partir do olhar de vinte e dois pesquisadores em vinte e seis artigos, que acompanham de perto o desenrolar da pandemia em suas mais diversas consequências.
EMPOLI, Giuliano da. Os engenheiros do Caos – como as Fake News, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições. Tradução Arnaldo Bloch. 1ª ed. São Paulo: Vestígio, 2019
Resumo A recente obra de Ana Kiffer e Gabriel G`iorgi, Ódios políticos e política do ódio: lutas, gestos e escritas do presente (2019), é fundamental para o avanço na compreensão de um nebuloso fenômeno do presente: o ódio como um dos principais afetos mobilizadores da política em tempos atuais. Como surge, ao que responde e qual sua potência comunicativa são algumas das questões suscitadas pelos autores no livro. A novidade apresentada está justamente em investigar o ódio não apenas como restaurador, mas como instaurador de novas demandas, imaginações, visibilidades e apostas coletivas.
O presente artigo tem por objetivo ampliar o conceito de Necropolítica, desenvolvido pelo pensador camaronês Achille Mbembe (2018), para outras áreas da vida social, mais precisamente a mídia. Trabalhamos com duas hipóteses. 1. A sociedade midiatizada é cada vez mais voltada para a exibição da violência e da morte como espetáculo, processo acentuado nos últimos cinco meses devido à pandemia do coronavírus. 2. Os jornais tentam empreender um movimento de retorno ao protagonismo na formulação das narrativas que circulam socialmente enquanto apelam para uma estética da violência. Nosso material empírico são duas edições do jornal Folha de S. Paulo, nas quais a empresa demonstra com transparência sua estratégia de estetização da morte.
Em um diálogo para a revista CRONOS, a antropóloga Maria da Conceição de Almeida, professora doutora titular do Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação da UFRN, também ligada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, e o professor doutor Alexsandro Galeno de Araújo Dantas, do Departamento de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN discutem sobre os desafios da ciência, do intelectual e da universidade para enfrentar as questões colocadas pela sociedade contemporânea.
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