Na psicoterapia cognitiva narrativa do adulto coloca-se a situação de vínculo perdido e instabilidade emocional. A busca de significados para experiências torna-se uma das melhores formas de nomear e gerir emoções como a perda. Partimos da teoria do autoconhecimento e da multiplicidade narrativa, introduzidos exemplares da literatura e histórias-caso do “eu” (self subjetivo) com/sem outros significativos. Outro objetivo foi identificar pressupostos e nomenclaturas temporais e em contextos diversos, acentuada a pertinência de narrativas reconstruídas e alternativas. A metodologia é um ensaio teórico, com comparações constantes, permeadas facetas emocionais, ações e imagens. Como conclusão, é favorecida a inversão do rumo dominante das terapias cognitivo-comportamentais, pelo pensamento narrativo e intuitivo, contrastado com o pensamento paradigmático.