Educação ambiental no ecoturismo: potencialidades e estratégias de conservação dos recursos naturais

Abstract

O presente trabalho consiste em um estudo sobre a relação entre Ecoturismo e Educação Ambiental – EA. Pretende-se mostrar a relevância da EA no desenvolvimento de competências na efetivação de práticas de ecoturismo voltadas à conservação da natureza. A capacidade de suporte da terra mostra de forma de terminante evidencias de seu esgotamento, devido à exploração excessiva dos recursos naturais do planeta. Dessa forma, torna-se imprescindível rever as bases do paradigma social dominante, caso contrário, será comprometido de forma significativa os índices satisfatórios de desenvolvimento humano e conservação ambiental. Assim a EA torna-se uma ferramenta essencial para a implantação de um turismo que atenda os preceitos do desenvolvimento sustentável.

Unidades de conservação como espaços relacionais

“…Entre os que apresentaram os melhores resultados podemos citar Limits of Acceptable Change (LAC) (Stankey et al, 1985), utilizado em várias unidades de conservação e áreas protegidas nos Estados Unidos; Visitor Activity Management Process (Vamp) (Graham, 1989), utilizado pelo sistema de parques do Canadá; Visitor Impact Management (VIM) (Graefe et al, 1990); e Visitor Experience and Resource Protection (Verp) (USDI, 1993), desenvolvidos pelo Sistema Nacional de Parques dos Estados Unidos. (Barros;Dines, 2000, p.70) Uma das estratégias para melhorar a atitude daqueles que visitam áreas naturais e vivenciam o lazer e turismo nessas áreas é a adoção de um programa de educação ambiental e educação para as práticas de mínimo impacto, partindo do pressuposto de que a grande maioria dos usuários de lazer na natureza não tem uma compreensão muito clara dos impactos que podem causar nessas áreas e sobre suas ações no cotidiano das cidades. Para os referidos autores "é uma estratégia que parte do princípio de que, recebendo informações pertinentes, de modo adequado, o usuário estará disposto a mudar suas práticas e hábitos em suas visitas à natureza" (Barros;Dines, 2000, p.71-2).…”

“…(Barros;Dines, 2000, p.70) Uma das estratégias para melhorar a atitude daqueles que visitam áreas naturais e vivenciam o lazer e turismo nessas áreas é a adoção de um programa de educação ambiental e educação para as práticas de mínimo impacto, partindo do pressuposto de que a grande maioria dos usuários de lazer na natureza não tem uma compreensão muito clara dos impactos que podem causar nessas áreas e sobre suas ações no cotidiano das cidades. Para os referidos autores "é uma estratégia que parte do princípio de que, recebendo informações pertinentes, de modo adequado, o usuário estará disposto a mudar suas práticas e hábitos em suas visitas à natureza" (Barros;Dines, 2000, p.71-2).…”

Analysis of the environmental education of exploratory tourism in Capitólio-MG by a tour guide

“…In this sense, the importance of ecotourism is related to sustainable practices that go back to the natural conservation and, therefore, to the environmental education of the people involved, besides the economic importance for the people of the region (BARROS, 2013;McINTOSH et al, 2000) that will have more job opportunities due to the increase of services.…”

Percepção ambiental dos visitantes de duas áreas do Parque Municipal Serra do Periperi

“…A EA é um instrumento de ação que pode ser incorporado nos planos de gestão ambiental para a sensibilização das comunidades locais quanto a saberes, valores e atitudes sobre as questões ambientais locais e globais, de forma a estimular a promoção de mudanças cotidianas comportamentais com vistas à conservação dos recursos naturais. Em parques municipais, a EA pode ser realizada por meio do ecoturismo, que pode gerar renda por meio da sustentabilidade (BARROS, 2013). Contudo, essa integração precisa ser realizada de forma a compatibilizar o uso dos recursos naturais dessas áreas e sua preservação (BARROS, 2013).…”

“…Em parques municipais, a EA pode ser realizada por meio do ecoturismo, que pode gerar renda por meio da sustentabilidade (BARROS, 2013). Contudo, essa integração precisa ser realizada de forma a compatibilizar o uso dos recursos naturais dessas áreas e sua preservação (BARROS, 2013).…”