As áreas verdes desenvolvem importantes serviços ecossistêmicos nos espaços urbanos. Neste sentido, o objetivo desse estudo é apontar a percepção ambiental dos visitantes da Praça da Juventude e do Poço Escuro, na Serra do Periperi, duas áreas do Parque Municipal Serra do Periperi, em Vitória da Conquista, Bahia, Nordeste do Brasil, a fim de indicar a utilização ideal da reserva para conservação, espaço de lazer ou ecoturismo a partir da visão da população. Os dados foram coletados com o uso de questionário estruturado, respondido por 108 visitantes. Os resultados demonstraram que os visitantes consideram as áreas desta Unidade de Conservação Municipal e seus subespaços atraentes, que o clima, os animais e plantas, como as espécies Melocactus conoideus e os Sapajus sp. são estímulos para visitação com vistas ao lazer. Ainda, os visitantes apontam ações de melhorias em segurança, mobilidade, mobília pública, pavimentação, número de obras de arte e tratamento do corpo hídrico presente no local, bem como a inclusão de estratégias de conservação ex situ. Pesquisas científicas e Educação Ambiental no local também foram consideradas importantes para melhorar a atratividade do Parque.

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A educação é força motriz de uma sociedade e, por meio dela, as pessoas começam a despertar para um mundo melhor e mais justo. Por meio de uma educação voltada ao empreendedorismo social é possível transformar a vida de muitas pessoas. O objetivo deste artigo é descrever uma atividade de empreendedorismo educacional por meio de contação de histórias da Lourinha e Sua Turma, realizada em parceria com a Fundação Telefônica no Projeto Pepe Bem Querer. A pesquisa foi conduzida pela abordagem qualitativa e descritiva sobre uma ação realizada pela Fundação Telefônica Vivo, colaboradores e voluntários na instituição OBASE - Organização Batista de Assistência e Ensino, nome fantasia Pepe Bem Querer que tem 12 anos de funcionamento e atende crianças do bairro Bem Querer em Vitória da Conquista, Bahia, com assistência a 180 crianças ano. Por meio das ações realizadas pela Fundação Telefônica, dos voluntários e da contação de histórias foi possível levar as crianças atendidas pelo projeto PEPE um momento de formação para que se inspirem e sonhem em ser o que quiserem quando crescer.

A educação é peça fundamental no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e plural. Nos tempos de pandemia houve a necessidade de readaptação das aulas presenciais para o ensino remoto, porém, alguns novos problemas podem surgir a partir disso, como a tecnofobia. O objetivo dessa pesquisa foi apresentar a temática tecnofobia aos educandos do Ensino Fundamental II e a partir disso, aplicar um questionário para perceber se algum aluno sentiu sintoma/as de tecnofobia durante as aulas remotas e justifica-se pela necessidade de compreensão de como a mudança na forma de ensino pode afetar a saúde mental dos estudantes. O estudo foi conduzido e duas turmas, referentes a uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) 8º e 9º e uma do 9º ano regular a partir da metodologia quali-quantitativa e de pesquisa-ação por meio de uma sequência didática. Pela pesquisa foi possível levar aos alunos conhecimentos básicos sobre a tecnologia no nosso cotidiano e apresentar o transtorno da tecnofobia, além de capacitar na identificação e busca de soluções sobre esse novo transtorno psicossocial, esclarecer os problemas da situação de estudo, ampliar o conhecimento científico acerca da tecnologia e da tecnofobia e com isso ampliar o nível de consciência quanto a problemática da tecnofobia no nosso cotidiano, outrossim, as aulas remotas podem ter afetado a vida estudantil dos entrevistados, já que apontaram sintomas como sentir-se distante da realidade, tontura e ficarem irritados e abrem discussões do quanto a tecnologia pode substituir o ensino presencial e as inter-relações do universo escolar.