2016
DOI: 10.20396/rho.v15i66.8643711
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Educação e liberdade: a pedagogia histórico crítica e a emancipação humana

Abstract: O presente texto apresenta considerações a respeito do papel da Pedagogia Histórico Crítica como potencializadora das lutas por uma educação verdadeiramente libertária, de caráter revolucionário e, portanto, comprometida politicamente com a transformação profunda da sociedade. Para tanto, desenvolvem-se reflexões a respeito da emancipação humana em Marx e sua relação com a educação, de modo amplo, e com a Pedagogia Histórico Crítica em particular. O texto está organizado em três partes: primeiro, as diferenças… Show more

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“…With respect to that theme, he posits that all human beings must take responsibility for their existence, namely by transforming tradition and historical heritage into resources that can be used to undertake a new or renewed liberating practice. Leaving aside the reconstruction of Marx's criticism of Bauer, what interests me here is that human emancipation is one of the most important legacies of pedagogical Marxism (Mata, 2016), one that involves the problematisation of the processes of constituting one's existence and, from there, a critique of contexts, moments, and one's hegemonic historical beliefs. From that standpoint, emancipating oneself is equivalent to the deconstruction and reconstruction of the existential conditions that make one's way of being in the world possible.…”
Section: Human Emancipationmentioning
confidence: 99%
“…With respect to that theme, he posits that all human beings must take responsibility for their existence, namely by transforming tradition and historical heritage into resources that can be used to undertake a new or renewed liberating practice. Leaving aside the reconstruction of Marx's criticism of Bauer, what interests me here is that human emancipation is one of the most important legacies of pedagogical Marxism (Mata, 2016), one that involves the problematisation of the processes of constituting one's existence and, from there, a critique of contexts, moments, and one's hegemonic historical beliefs. From that standpoint, emancipating oneself is equivalent to the deconstruction and reconstruction of the existential conditions that make one's way of being in the world possible.…”
Section: Human Emancipationmentioning
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“…Isso implica que o processo de ensinoaprendizagem tenha uma proposta pedagógica envolvente para proporcionar uma aprendizagem significativa aos trabalhadores, numa base conceitual em que o conhecimento é construído como uma prática permanente.Tem como finalidade propiciar um espaço para refletir as questões da humanidade, da produção humana e da cultura pelos indivíduos(ALVES, 2004), cuja pauta perpassa um processo de apreensão e de construção de relações sociais e de cultura, que atravessa de uma geração a outra, considerando a sua história(LUSA et al, 2019). Esse espaço de socialização de conhecimentos e experiências articula a teoria e a prática, sendo indispensável para potencializar a luta e a organização da classe trabalhadora (MARIANO; LOMBARDI, 2019).classes(ABRANTES, 2015;BATISTA, LIMA, 2013;HAMADA, 2017; LUSA et al, 2019;MATA, 2015;SAES, 2004;SCHLESENER, 2015;SCHLESENER, 2019;SILVA, 2011). em si", para compreender os desafios a serem enfrentados e para identificar que a luta política é a saída(BATISTA;LIMA, 2013; CARNUT et al, 2019, p. 183).Essa luta política é sustentada pela utopia de construir uma nova sociedade livre, solidária e humanista, em que se deve cultivar um diálogo crítico com os oprimidos para superar as práticas que reproduzem as opressões (COSTA; LOUREIRO, 2017).…”
unclassified
“…em (re)construir a história e em superar a violência, oportunizando um processo educativo na contramão da segregação social(ARAÚJO, 2019;COSTA;LOUREIRO, 2017;SAES, 2004).Marx e Engels (2007a, p. 538) corrobora essa ideia quando menciona na III Tese Ad Feuerbach dos trabalhadores, ao passo que permite refletir sobre onde se situam na luta de classes, discutem sobre quais são seus direitos reconhecidos ou negados, ou, ainda, sobre quais são os limites da sociedade capitalista para emancipação humana. Trabalhadores conscientes de seu papel social expressam em suas ações seus posicionamentos a partir da sua filosofia da práxis.Os educadores que apostam nessa práxis revolucionária se fundamentam por princípios teórico-filosóficos e metodológicos do materialismo histórico-dialético (BATISTA; LIMA, 2013; HAMADA, 2017) e na pedagogia histórico-crítica (BATISTA;LIMA, 2013;MATA, 2015). Além dessas referências, inspiram-se na pedagogia socialista(GONÇALVES et al, 2019), na pedagogia da educação popular(FREIRE, 2021), na pedagogia de Movimentos (MARIANO; LOMBARDI, 2019) e/ou em intérpretes da formação social dos países latinoamericanos.As referências que se baseiam nos princípios do materialismo histórico e dialético permitem compreender a realidade educacional e suas contradições nas suas determinações históricas e materiais, inseridas no ordenamento do real (HAMADA, 2017).…”
unclassified
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